“Vocês têm uma colega de vocês que fez um livro que leu meu pensamento. Acho que não tenho que conversar com vocês, é só escrever o que você achar”, disse na entrada do Palácio do Alvorada. “O livro é fake news, mentiroso e não vou responder sobre o livro”, acrescentou.
O livro “Tormenta”, que será lançado pela jornalista Thaís Oyama, diz que Moro cogitou a demissão de Moro no segundo semestre do ano passado, mas foi demovido da ideia pelo general Augusto Heleno, ministro chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Conforme noticiado na época, Moro enfrentou um processo de fritura de Bolsonaro em meio à crise com a Polícia Federal e à interferência do presidente no órgão. Heleno negou à revista Crusoé ter atuado para demover Bolsonaro da ideia de demitir Moro em agosto do ano passado.
O presidente também foi questionado se pediu para que Fabrício Queiroz faltasse a depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro, informação presente em trecho da publicação divulgado pela imprensa. “Acabou a entrevista”, disse o presidente, retirando-se do local.
O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) na época em que ele era deputado estadual é pivô de uma investigação contra o filho do presidente de um esquema conhecido como “rachadinha”.
Nas redes sociais, Bolsonaro também fez criticas ao livro que será lançado pela Companhia das Letras sobre os bastidores do primeiro ano do presidente à frente do Palácio do Planalto.
“Essa imprensa é uma vergonha. Lê meus pensamentos e ministros se convencem a não demitirem a si próprios”, escreveu o presidente.
Fonte: Folha de S. Paulo
Créditos: Gustavo Uribe