Uma estudante de 12 anos foi resgatada neste sábado (4) após cinco dias desaparecida, em Itumbiara, na região sul do estado. Segundo o delegado responsável pelo caso, a adolescente estava na residência de um casal que foi preso em flagrante. Ainda de acordo com a polícia, a garota havia marcado encontro com um dos suspeitos por uma rede social, após ele se passar por um garoto de 14 anos. Em seguida, segundo a polícia, a vítima foi estuprada e mantida em cárcere privado.
A família disse que a menina está transtornada e fazendo acompanhamento com psicólogos. “Ela está muito abalada, tentando superar”, diz uma tia.
A estudante desapareceu no dia 30 de dezembro e foi encontrada pela própria família no sábado (4). A tia conta que entrou em contato com a polícia, mas que, por conta do recesso de réveillon, decidiu começar a procurar pela menina por conta própria.
“Desde o primeiro dia nossa família começou a procurar ela pela cidade. Vasculhamos tudo, em todo lugar que ela teria sido vista”, diz uma tia.
Contato por rede social
A família começou a investigar as redes sociais da menina e encontrou conversas com um homem. O que mais chamou a atenção é que a família encontrou pelo menos cinco perfis falsos.
“Duas primas começaram a pesquisar e encontraram esse suspeito que só tinha amigos com idade na faixa etária dela. Acharam ele suspeito e começaram a filtrar. Conseguiram recuperar o aplicativo de mensagens dela e viram as conversas. Foi aí que a encontramos”, conta a tia.
Prisão de casal
A menina foi encontrada em uma casa no Setor Planalto, em Itumbiara, onde estava um casal. A família conta que, quando chegou ao local, o homem e a mulher se preparavam para fugir.
“Eles já estavam colocando cachorros em cima da caminhonete para fugir. A casa estava limpa”, diz a tia.
A Polícia Militar foi acionada e prendeu o casal em flagrante. O delegado confirma que eles planejavam fugir com a adolescente, mas desconhece qual seria o destino. O casal deve responder por cárcere privado. Além deste crime, o homem também vai responder por estupro de vulnerável, já que a menina tem 12 anos.
“Ela estava sendo convencida através de uma pressão psicológica, chantagem, a ficar no local. Eles ficavam dizendo que, se ela fosse embora, se envolveria com problemas”, disse o delegado.
Fonte: Click PB
Créditos: Polêmica Paraíba