Em depoimento ao Gaeco, a ex-secretária Livânia Farias citou empresas envolvidas no esquema de propinas, cujo dinheiro chegavam ao hangar do Estado em voos fretados pelo então secretário Ivan Burity, para uso em campanhas eleitorais.
No vídeo, Ivânia diz que o ex-secretário Ivan conversava com o dono da empresa, negociava o valor do percentual e ele mesmo pegava o dinheiro. As empresas citadas no vídeo por ela são a Brink Mobil, Grafset e Editora Moderna.
Livânia disse em seu depoimento que em 2012 ele pegou R$ 1 milhão no Rio de Janeiro, com Daniel, da Cruz Vermelha, para as eleições de 2012. Chegando na aeroporto, Ivan parou no hangar do Estado e, como era tarde, ficou receoso de não conhecer a pessoa que estava lá, já que um pessoa que ele conhecia, chamada Bernardo, havia se atrasado. Ivan, então, entrou em contato com Livânia que, por sua vez, disse ter entrado em contato com o coronel Chaves, que se dirigiu ao hangar, pra que ele levasse o dinheiro. Ela disse que o dinheiro foi levado para a casa de uma concunhada dela.
O coronel Chaves que Livânia cita se trata, na verdade, do Coronel Fernando Antônio Soares Chaves, da PM, já é falecido. Ele foi chefe da Casa Militar da Paraíba e morreu em 2014 em um acidente na BR-230, próximo a cidade de Patos.
Em 2014, diz Livânia no vídeo, ocorreu outra viagem, cujo dinheiro, mais de R$ 1 milhão, chegou novamente no hangar do Estado e o Coronel Chaves estava lá, junto com Bernardo, e o dinheiro foi pra casa de Bernardo e gasto na campanha de 2014.
Fonte: Parlamento PB
Créditos: Parlamento PB