Em Eclesiastes, no Livro da Sabedoria, encontramos “Para tudo há uma ocasião certa; há um tempo para cada propósito debaixo do céu”. Esse ensinamento define bem a Lei do Tempo. No mistério do tempo está o mistério da vida. O tempo não passa, você é que passa por ele.
Sem querer compreender bem a inalterabilidade da lei do tempo, costumamos ficar ansiosos por acontecimentos que desejamos, apressados em provocar mudanças na nossa vida, impacientes na espera do amanhã.
Todavia isso não representa dizer que devamos cruzar os braços e aguardarmos que a lei do tempo defina o nosso existir. Pelo contrário o decurso do tempo nos ensina, nos oferece experiências, nos conduz para o enfrentamento do dia a dia. O que precisamos ter é a consciência de que ele deve ser aproveitado na sua plenitude. Um tempo perdido não pode mais ser utilizado, é desperdício de vida. Importante é termos noção das oportunidades fazendo valer o entendimento de que “nada acontece por acaso”.
Ao longo de nossa existência vamos conhecendo verdades que nos foram ensinadas por erros cometidos. Aí está a essência da lei do tempo. Tornarmo-nos cada vez mais preparados para entender o propósito de cada acontecimento e aproveita-lo da melhor forma possível. Tempo é história, sabedoria, vivência.
Ninguém se sentirá realizado no que faz se não valorizar os momentos que viva. Sejam eles quais forem, agradáveis ou pesarosos, festejados como vitórias ou lamentados como fracassos, eles indubitavelmente nos oferecem conhecimento da importância do existir. A vida é um presente de Deus que deve ser desfrutado como um bem precioso.
Hoje, não sei porque razão, acabei refletindo sobre isso e decidi compartilhar esse pensar com os que me dão o prazer de ler meus textos. Mas como nada acontece por acaso, estou procurando identificar a causa desse repentino despertar para a filosofia da vida. Será que Deus está me chamando a repensar minha passagem pelo Seu tempo? .
Fonte: Rui Leitão
Créditos: Rui Leitão