História nos gramados

EM SOLO PARAIBANO: a história do gol 999 de Pelé contra o Botafogo-PB; VEJA VÍDEO

O programa Esporte Espetacular, da TV Globo, destacou neste domingo (17), a história do gol 999, de Pelé, protagonizado em solo paraibano. A reportagem traz detalhes do jogo que marcou a história do Rei do futebol. Naquele dia, Pelé não queria bater a penalidade contra o Botafogo-PB, mas acabou convencido por Carlos Alberto Torres e terminou a partida como goleiro do Santos.

O programa Esporte Espetacular, da TV Globo, destacou neste domingo (17), a história do gol 999, de Pelé, protagonizado em solo paraibano. A reportagem traz detalhes do jogo que marcou a história do Rei do futebol. Naquele dia importante para os jogadores paraibanos, Pelé não queria bater a penalidade contra o Botafogo-PB, mas acabou convencido por Carlos Alberto Torres e fez o gol. O jogo terminou com um ingrediente extra: Pelé terminou a partida como goleiro do Santos e adiou o milésimo gol.

Confira abaixo a reportagem na íntegra. 

O ano de 1969 ficou eternizado na história do futebol por conta do milésimo gol de Pelé, marcado em cobrança de pênalti com a camisa do Santos na vitória por 2 a 1 sobre o Vasco no Maracanã. Essa história é muito famosa, mas outra na busca pelo gol mil também merece destaque 50 anos depois. Foi em João Pessoa, na Paraíba, que o Rei do Futebol chegou na marca de 999 na carreira, também de pênalti, mas em um chute que quase não aconteceu no amistoso contra o Botafogo-PB.
O Santos vencia por 2 a 0, quando teve um pênalti ao seu favor. Há relatos de que Pelé se recusou a cobrar, acabou convencido por seus companheiros de equipe. Principalmente Carlos Alberto Torres. Então, pegou a bola, bateu e fez seu gol de número 999 na carreira. Teve em João Pessoa, portanto, uma grande oportunidade de fazer o milésimo gol. Mas aí veio a lesão do goleiro santista Jairzão, após a penalidade, e o Rei acabou por terminar o duelo no gol. Sem ser vazado.

Afinal de contas, Pelé, você não queria cobrar aquele pênalti contra o Botafogo-PB?

– Por que que você tem que lembrar essas coisas? Lembra as coisas boas. Mas não deixa de ser história, né? Em uma época que, pouca gente sabe, o Carlos Alberto era o batedor oficial de pênaltis. Eu batia pênalti quando o Carlos Alberto não estava… E saiu aquele pênalti, Carlos Alberto pegou a bola e falou: “Pô, começou, todo mundo começou a gritar. Bate você” Eu falei pô (risos), você que é o batedor. Ele falou: “Bate.” Ficamos discutindo, né? – disse.
Depois de marcar o gol 999 na carreira, Pelé tinha em João Pessoa o caminho aberto para o milésimo. Mas com a lesão do goleiro Jairzão, o Rei do Futebol foi para o gol e disse que era uma orientação do técnico Antoninho:

– Eu, como qualquer jogador, você tem que obedecer. E aí, o técnico do Santos falou: “O Pelé vai para o gol”. Aí o Jair, acho que o Jair nem sabia, porque se ele tivesse feito alguma falha, se tivesse tomado algum gol. Mas foi para não sair o milésimo, né? Depois eu falei, pô, podia ter saído sem pênalti. Sem nada. Se tivesse mais um jogo. Mas como eu sou funcionário, né? E funcionário tem que obedecer ao patrão. Fui para o gol.

Sem “opção” e considerado o substituto imediato do goleiro titular, Pelé garante que além de ser o melhor jogador de todos os tempos na linha também era um ótimo arqueiro:

– Eu era o goleiro substituto. Nesse caso eu era o goleiro substituto, porque, modéstia à parte eu fazia muito gol, mas eu era um bom goleiro. Na seleção eu treinava no gol.

Para assistir ao vídeo da reportagem, clique aqui ou assista abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=LIKHv31Nixc

Fonte: com GloboEsporte.com
Créditos: com GloboEsporte.com