O líder do PSL na Câmara Federal retaliou mais uma vez o deputado federal Julian Lemos (PSL), com quem não tem uma relação amistosa há um bom tempo. Relação essa que caminhou de vez para um rompimento desde a briga entre a ala ligada a Luciano Bivar, presidente nacional da sigla, e a outra ligada ao presidente Jair Bolsonaro.
Julian foi tirado da CPMI da Fake News aproximadamente uma semana depois de ter sido destinado para integrar o colegiado pelo então líder Delegado Waldir (PSL-GO), que havia retirado Caroline de Toni e Felipe Barros, ambos ligados a Eduardo, da comissão.
Lemos foi indicado juntamente com o deputado Nereu Crispim (PSL-RS). A troca, porém, foi desfeita pelo filho do presidente da República.
A composição do PSL na CPMI agora ficou desta forma:
Titulares: Filipe Barros (PSL/PR) e Caroline de Toni (PSL/SC).
Suplentes: Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) e Carla Zambelli (PSL/SP).
No início da semana, quando a crise do PSL estava no auge, Julian foi entrevistado na Rádio Jovem Pan e criticou os meios que foram usados para que Eduardo fosse consagrado líder do partido na Câmara.
“Se eu fosse filho do presidente e com quase 2 milhões de votos, com a popularidade dele, eu precisaria que meu pai ligasse pra alguém pra me fazer líder de partido? É muita incompetência política. Pra ser líder tem que ser aclamado, não se pode impor isso a ninguém”, disse.
Fonte: T5
Créditos: Wallison Bezerra