Há uma declaração de Paulo Coelho que eu acho genial: “Quando você quer alguma coisa, todo o universo conspira para que realize o desejo”. Por isso que a chama da esperança nunca pode se apagar. É preciso acreditar, encarar os projetos idealizados com otimismo. Não deixar nunca ser dominado pelo tempo do medo. A esperança nascida da consciência ganha força.
Não há nada pior do que perder a fé no futuro. Nada se faz realidade quando não se corre o risco de viver os sonhos imaginados. Jamais devemos perder a coragem de lutar contra os desafios do momento. As dores circunstanciais não podem servir de desculpas para desistências ou omissões. Antes pelo contrário, deverão servir de experiências que fortaleçam o ânimo.
Vivemos hoje um momento de preocupações, a angústia de não saber para onde estamos caminhando. Daí a razão de estabelecer a esperança como elemento de energia para a luta. Não se dobrar ao peso das desilusões e das decepções. O Brasil passa por uma fase de sua história que assusta. No entanto, não é hora de baixar a guarda. É ocasião para acreditar nas mudanças, na retomada do caminho de felicidade nacional, na reconquista da autoconfiança.
Eu não quero, sob hipótese alguma, perder a esperança. Ainda que os acontecimentos teimem em fragiliza-la, eu não me curvarei diante das intempéries. Termino pois essa proclamação de otimismo fazendo uso de uma estrofe da canção revolucionária de Vandré: “Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. A esperança não combina com passividade, ela exige esforço, entusiasmo, intrepidez, no enfrentamento das contrariedades. Meu coração então não se cansa de ter esperança, apesar dos pesares.
Fonte: Rui Leitão
Créditos: Rui Leitão