Não consigo acreditar em quem não se esforça para fazer a diferença. Procurar ser igual a outros é abrir mão das oportunidades de assumir a individualidade. Os vitoriosos, em geral, são pessoas que se destacam pela diferença que fazem. Os que assim não se comportam, morrem como fracassados.
Fazer a diferença é não ser omisso diante das injustiças, é ousar quando as dificuldades parecem intransponíveis, é ter atitudes próprias. Fazer a diferença é deixar marcas que sejam admiradas, é registrar uma competência que se evidencia diante dos comuns, é fugir da mesmice, da rotina. Fazer a diferença é sugerir caminhos novos, é provocar surpresas positivas, é superar expectativas.
Por isso é importante que tenhamos a consciência da ocasião em que se deve dar um grito, seja de advertência ou de ânimo. Percebamos quando não se deve calar e for preciso se expressar com veemência, ainda que momentaneamente não sejamos compreendidos.
Os que conseguem fazer a diferença, conquistam com maior facilidade, encantam os que estão ao seu redor, inspiram as decisões de outros. No entanto, a primeira condição para que isso aconteça é ter uma autoestima elevada, acreditar em si mesmo, conhecer bem as próprias potencialidades.
Fazer a diferença não é, necessariamente, realizar algo excepcional. É, através das ações individuais, por mais simples que possam parecer, promover mudanças no coletivo. Não somente oferecer o que temos de melhor em nós mesmos, mas sabermos valorizar o que as pessoas que convivem conosco tenham de melhor. Fazer a diferença na vida de alguém tem efeitos recíprocos, porque ela passa a fazer diferença na nossa vida.
O mundo muda a cada instante porque surgem pessoas que sabem fazer a diferença, são agentes de transformação. Enquanto me empenho em fazer a diferença, tento também me aproximar daqueles nos quais consigo verificar que podem fazer diferença na minha vida.
Fonte: Rui Leitão
Créditos: Rui Leitão