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REFORMA DA PREVIDÊNCIA: O povo está sendo escravizado e assaltado - Por Júnior Gurgel

Presidente Jair Bolsonaro foi eleito com o discurso que prometia extirpar a corrupção, acabar com a violência banalizada e tirar o país da zona de perigo, orbitando em torno do “buraco negro” socialista que vinha atraindo “gravitacionalmente” a nação para seu núcleo, desintegrando aos poucos nossa sociedade – movida por grupos de minorias diversificadas – tendo como pano de fundo o projeto de instalação do comunismo do século XXI.

Até então, só quem falava em Reforma da Previdência era a grande mídia nacional, regiamente paga pelos Banqueiros, verdadeiros governantes do Brasil desde 1984. De forma subliminar, o tema foi introduzido na campanha presidencial de 2018, enquanto no Congresso Nacional as comissões temáticas aprontavam as pressas um projeto, com o propósito de ser votado ainda na gestão do então presidente Michel Temer. Os Banqueiros – hábeis em trair e ludibriar – já tinham se “queimado” com o PT, ao exacerbarem sua ganância através de Joaquim Levy – governo Dilma Rousseff II – quando “enxugaram” dezenas de bilhões de reais da economia, provocando uma “recessão fora de época”, na contramão da historia, momento em que todas as economias emergentes cresciam. O medo era a reação do candidato Jair Bolsonaro, que se constituía numa incógnita para o futuro da OCRIM saqueadora das nossas riquezas.

Completamente leigo e alheio em matéria de economia, Jair Bolsonaro escolheu Paulo Guedes para ser o superministro do Brasil e lidar com o tema, totalmente desconhecido por ele e por toda população. Nos primeiros 31 dias de janeiro deste ano (2019), o pânico tomou conta do cartel dos Bancos. A dúvida era: e se o novo presidente resolveria encarar a dívida pública como o verdadeiro e único vilão ou verdugo dos sonhos e esperanças deste país. Em 2017, o governo Temer pagou 462 bilhões de reais só de juros e “serviços”, da dívida, correspondente a 1/3 de toda a arrecadação de impostos da União, montante que superou tudo o que foi gasto e investido em custeio com os programas de saúde, educação; segurança pública e previdência social. Em um ano, roubaram o que o Congresso através da corrupção desenfreada levou da nação em uma década.

Apontaram (2015) uma dívida total de 3,75 trilhões de reais, cuja origem nem povo, nem governo sabe, nunca foi mostrado – sequer auditado – muito menos “securitizada” para identificar a forma ela foi contraída, e qual a destinação desta montanha de dinheiro. O Banco Central – comandante do cartel – com apoio do governo Lula e STF – voltou a impor regras criminosas juros (taxa SELIC) compostos com “anatocismo”: juros sobre juros, remunerando um capital fictício. Isto é crime digno de fuzilamento. Estão assassinando ou exterminando uma nação. No governo FHC a Selic oscilou entre 22 e 27%. Crime de alta traição à nação, pois no mesmo período em todo o mundo, o patamar não passava de 3%. No governo Dilma Rousseff atingiu 7,25% (2012), mas reagiu e subiu para 14%. Temer sempre pagou acima de 14%. Bolsonaro chegou a 5,5% por conta da Reforma da Previdência que economizará 800 bilhões, recursos que irão garantir a liquidez dos juros, de uma conta impagável criada pelos Bancos, com apoio do Congresso e endosso da mídia profissional cuja tarefa é enganar o povão, analfabeto e ignorante, presos na “Caverna de Platão”.

Mal terminou Janeiro, a máfia dos Bancos conseguiu botar na boca do presidente Bolsonaro, o discurso da Reforma da Previdência, como condição imperativa para que os investidores nacionais e internacionais voltassem a investir no Brasil. Infelizmente além do presidente, milhões de pessoas acreditaram nesta mentira desavergonhada e foi às ruas defenderem a “reforma”, que se resume em juntar dinheiro antecipado, para os Bancos, que captam dinheiro fora do país a 1% a.a, emprestam ao governo a 5,5% (hoje), chega ao varejo do setor privado a 50% ao ano. Cartões de Créditos? 275%.

Antes de o governo abraçar a Reforma da Previdência, sua equipe econômica – já totalmente comprometida com os Bancos – deveria ter examinado como funciona a Previdência do país mais populoso do mundo (China). A economia que mais cresce no planeta, desde 1955 estabeleceu idade limite de 50 anos para aposentadoria. Em 2015 tinha 210 milhões de aposentados e até 2020 (ano vindouro) serão 280 milhões de trabalhadores pagos pela Previdência. Isto corresponde à população do Brasil, Uruguai; Argentina e Paraguai, praticamente todo o MERCOSUL. A lei Chinesa não permite que pessoas – por mais saudáveis que sejam – estejam trabalhando aos 55 anos.

A previsão para chegar à idade mínima dos 60 anos (na China) é para o distante 2050. São estes aposentados que mantêm através do consumo, o maior mercado interno dos cinco continentes. Isto só é possível porque não trabalham para banqueiros agiotas. Alguém já ouviu leu ou assistiu através da TV ou qualquer outro órgão de imprensa, opinião responsabilizando os Bancos e a nossa dívida (indevida) como o culpados pelo nosso atraso? Nunca. Só os velhos comunistas (falecidos) dos anos sessenta. A gula dos banqueiros da época, não chegava a 5% dos atuais assaltantes de nossa renda, trabalho e suor. Estados Unidos e todos os demais países, anúncio do crescimento do PIB e inflação são feitos por seus Presidentes. No Brasil, é o Banco Central e o COPOM. O que ora escrevemos, nenhum site agregado à mídia profissional posta. Nenhuma rede de TV divulga. Só os pequenos portais e página do Facebook. Daremos sequencia.

Fonte: Júnior Gurgel
Créditos: Júnior Gurgel