A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu de 3,7% para 3,5% em setembro, mês em que foram criados 136.000 postos, segundo o Departamento do Trabalho do país. Essa é a menor taxa registrada desde dezembro de 1969. Apesar dos dados positivos, especialistas esperavam uma geração maior de vagas no mês, de cerca de 150.000.
Com sinais de que a guerra comercial prolongada entre os EUA e a China está contaminando a economia em geral, a força contínua do mercado de trabalho é uma defesa importante contra uma crise econômica. O resultado trouxe certo alívio em relação às preocupações do mercado financeiro de que a economia possa estar à beira de uma recessão em meio a persistentes tensões comerciais. Independentemente de a criação de vagas de trabalho permanecer moderada, economistas esperam que o Federal Reserve, o banco central americano, corte a taxa de juros ao menos mais uma vez este ano dadas as incertezas da política comercial.
A taxa de participação na força de trabalho, ou seja, a proporção de americanos que estão empregados ou buscando emprego, se manteve em 63,2%. Este foi o 108º mês em que o número de postos de trabalho aumentou de maneira consecutiva nos Estados Unidos, a sequência positiva mais longa do mercado de trabalho no país.
O presidente americano, Donald Trump, comemorou a baixa taxa de desemprego, afirmando que suas realizações na economia deveriam protegê-lo de uma investigação de um processo de impeachment no Congresso. “Notícias de última hora: a taxa de desemprego, de 3,5%, cai a seu registro mais baixo em 50 anos. Uau, Estados Unidos, vamos fazer o impeachment do seu presidente (mesmo que ele não tenha feito nada de errado)!”, escreveu Trump, no Twitter.
Fonte: VEJA
Créditos: VEJA