O governador Ricardo Coutinho fez uma revelação surpreendente, na manhã desta segunda-feira (dia 23). Ele admitiu não ter sido consultado pelos seus aliados que decidiram instalar e se filiar ao PEN (Partido Ecológico Nacional). O partido, como se sabe, será comandado na Paraíba pelo deputado Ricardo Marcelo, presidente da Assembleia. Para o governador, o novo partido não enfraquecerá a bancada governista na Casa de Epitácio Pessoa.
Os aliados do governador que se filiaram ao PEN são: Branco Mendes e Zé Aldemir (que eram do Dem), Edmilson Soares (deixou o PSB), Ricardo Marcelo e João Gonçalves (PSDB). O deputado Edmilson disse para a Imprensa que procurou o governador para conversar sobre o assunto, mas não o encontrou, por isto entregou a carta de desfiliação ao dirigente Edvaldo Rosas.
Segundo o governador, as filiações ao PEN não devem provocar mudanças, em sua bancada na Assembleia: “Tenho certeza que a criação do PEN e a filiação de nove deputados não modificará a bancada. Os deputados devem se manter na base.” O governador admitiu que sua bancada ficou desfalcada apenas de um deputado, que foi Caio Roberto.
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Mas, na manhã desta segunda, o deputado Trócolli concedeu entrevista à Imprensa, anunciando sua saída da base do governador na Assembleia e sua refiliação aos quadros do PMDB. Trócolli acusou o governador de ser “perseguidor” e também de “não ter palavra”, como antes já havia afirmado o deputado Caio Roberto.
O secretário-chefe da Casa Civil, deputado Adriano Galdino (PSB), conversou com a reportagem do Polêmica Paraíba na manhã desta segunda-feira (23) e fez uma avaliação da relação Governo do Estado-Assembleia Legislativa. Ele disse que mesmo com a chegada do PEN, está tudo sobre controle e que os deputados foram para o novo partido não por causa do governador, mas por divergências partidárias.
Confira o áudio:
[audio:http://www.jornaldaparaiba.com.br/polemicapb/site/wp-content/uploads/2012/07/MATERIA-THIAGO-RELACAO-AL-23-7-12.mp3]Do Blog com JP Online
