A passageira precisa da presença de seu pônei como apoio emocional diariamente para controlar seus ataques de ansiedade
Uma passageira americana embarcou em um voo da American Airlines, que fazia o trajeto entre as cidades de Chicago e Omaha (Nebraska), acompanhada de um pônei, que ficou ao seu lado durante a hora e meia de viagem.
A passageira viajou com Flirty, de 7 anos, porque precisa da presença dele como apoio emocional diariamente para ajudar a controlar seus ataques de ansiedade, segundo um e-mail que ela mesmo enviou à AFP.
“Flirty é meu animal de apoio. Preciso dele ao meu lado o tempo todo para receber alertas médicos e me ajudar com minhas viagens”, escreveu Abrea Hensley.
O cavalo não tinha um assento reservado: “Eu estava viajando com um jornalista, que gentilmente concordou em compartilhar seu espaço. Estávamos sentados em uma fileira logo após uma divisão (sem assento na frente) e Flirty estava sentado no espaço em frente às nossas pernas”, disse Hensley.
“Se eu tivesse que viajar sozinha, teria que comprar uma passagem com um assento adicional para garantir espaço suficiente para isso”, acrescentou Hensley, informando também que este foi o primeiro voo Flirty e que não planeja repetir a experiência.
“Prefiro me locomover de carro com ele”, declarou.
Desde o início de agosto, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos autoriza a viagem de animais de apoio emocional, bem treinados e de até um tamanho determinado.
Flirty “era um cavalo miniatura de apoio emocional treinado”, disse um porta-voz da American Airlines à AFP, insistindo que a empresa estuda caso a caso para aceitar animais na cabine.
“Reconhecemos o importante papel que cães, gatos e cavalos em miniatura podem ter no apoio emocional na vida das pessoas com deficiência, mas não apenas aos cegos, surdos ou com mobilidade reduzida. Eles são bem-vindos na cabine, gratuitamente, se atenderem aos critérios”, afirmou o porta-voz.
Segundo Hensley, os animais de apoio emocional viajam na cabine de forma gratuita porque são considerados como “equipamentos médicos”.
Fonte: Correio braziliense
Créditos: Correio braziliense