A primeira-dama da França, Brigitte Macron, apresentou nesta semana um novo projeto de escolas para adultos desempregados. A partir de setembro, Brigitte, que é uma professora aposentada, voltará às salas de aula para ensinar literatura. Até 2015, Brigitte ensinou literatura e teatro em escolas francesas.
Nesta segunda-feira, ela apresentou o projeto da primeira escola para adultos, que será inaugurada em setembro, na cidade de Clichy-sous-Bois, subúrbio pobre de Paris. O segundo centro abrirá em 2020 na região rural de Valence, no Sudeste da França.
Estes institutos, que oferecem formação gratuita para até 50 adultos desempregados com idades entre 25 a 30 anos, serão financiado pela multinacional LVMH, cujo dono é o magnata Bernard Arnault. O conglomerado de artigos de luxo é proprietário de marcas como Louis Vuitton e Sephora.
A primeira-dama, de 66 anos, explicou que o objetivo dessas escolas é dar aos estudantes “a base para entrar no mundo do trabalho”.
— As aulas não serão como as que eu ensinava antes, mas mais interativas, próximas ao estilo anglossaxão — disse Brigitte. — Sabemos que eles precisam conhecer as quatro operações matemáticas, saber escrever francês, expressar-se, construir argumentos em um texto escrito. Mas também quero dar a eles um gostinho de literatura.
A primeira-dama conheceu o presidente francês, Emmanuel Macron, em uma prestigiada escola de ensino médio em Amiens, no Norte da França. O futuro presidente francês foi seu aluno quando tinha 15 anos, e ela, 40.
A primeira-dama disse que outras empresas privadas, como a Total, do ramo energético, estavam interessadas em seguir o exemplo da LVMH e patrocinar outras escolas para adultos.
— Vamos duplicar o número de unidades — prometeu.
Brigitte Macron manteve-se discreta desde a vitória de seu marido nas eleições de maio de 2017. Ela o acompanha em suas viagens ao exterior e em alguns compromissos presidenciais de nível nacional, mas deu poucas entrevistas.
Em seus dois anos como primeira dama, Brigitte Macron também esteve envolvida em outras causas, como a luta contra o bullying.
Fonte: Extra
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