A agente imobiliária Hadassah Carter foi denunciada pelo Conselho Estadual da Virgínia (EUA) por assinar seus e-mails com mensagens de fé.
A queixa tentava proibi-la de usar frases bíblicas e expressões como “Jesus te ama” em suas assinaturas de e-mail.
Segundo o Christian Headlines, sua assinatura de e-mail dizia: “Pela fé e liberdade, Jesus te ama e com Deus todas as coisas são possíveis”.
No site da corretora, que foi licenciada pelo governo em 2017, também há uma mensagem cristã: “‘Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que cresse. Nele não pereça, mas tenha a vida eterna’ (João 3:16). Estou disponível para você quando você precisar de mim”.
Para o Conselho, ambas as mensagens violam o código de moradias da Virginia Fair, que afirma que o “uso de palavras ou símbolos associados a uma determinada religião” devem ser “evidências de uma preferência ilegal”.
O empregador de Carter e a diretoria chegaram a um acordo para proibir ela e qualquer outro funcionário de postar declarações religiosas em qualquer material de divulgação.
No processo consta que Carter renunciou seu cargo e seus empregadores a avisaram que a diretoria havia dito que rastrearia sua licença e “arquivaria outra queixa contra ela se ela voltasse a escrever suas ‘declarações religiosas’ anteriores a suas comunicações e website”.
Desde 2017 Carter não exerce mais sua profissão de corretora e “teme fazer declarações religiosas em conexão com sua prática real por causa da possível ação da diretoria”, diz o processo.
Por conta disto, a corretora entrou com processo contra um tribunal estadual e contou com o apoio jurídico do Centro Americano de Direito e Justiça (ACLJ) alegando que sua liberdade de expressão e religiosa foram violadas.
“Ninguém deveria ter que justificar sua liberdade de expressão ou sua religião para um órgão regulador”, escreveu Jordan Sekulow, da ACLJ. “Ameaçar o trabalho de alguém porque essa pessoa expressa sua fé viola a liberdade de expressão, e por isso devemos combater essas agressões à liberdade religiosa, sempre que surgirem”.
Fonte: Gospel Prime
Créditos: Gospel Prime