Amazônia em chamas – O Brasil transformado num imenso palco dos horrores! - Por Francisco Airton

Custa-nos acreditar que alguém, em pleno gozo de suas faculdades mentais, possa assistir o seu país ser ridicularizado pelos cinco continentes por elegermos por aqui (e eu me excluo desse vexame) um presidente tão ignorante e incapaz – em todos os sentidos – que não consegue, sequer, articular uma frase com três palavras sem errar duas! Que governa o país que o escolheu, com gracinhas e piadas infames, fazendo gracejo daqueles a quem considera inferiores e aplaudindo pobres e negros assassinados na periferia pela própria polícia ou seus soldados mais fiéis espalhados pelo Brasil, nos mais diversos setores, – sejam empresas públicas ou privadas -, mas estrategicamente por lá infiltrados!

O país está morrendo a cada dia e o cortejo da morte – uma equipe formada por ministros (não escapa um), e muitos assessores pinçados pelo chefe maior, com o único objetivo de demolir tudo ao seu redor sem o menor pudor, passeia incólume pelos escombros! Sem culpa e muito pelo contrário, com um sorriso disfarçado e, muitas vezes, até, escancarado, do Capitão, em regozijo pela façanha bem sucedida do pimpolho de plantão. O que no início parecia ser apenas incompetência de uma equipe desastrosa, torna-se cada vez mais, além de incompetente e desastrosa, fica cada vez mais evidente que aqui veio com um único objetivo, o de destroçar tudo o que já foi feito ou construído!

Mas as luzes continuam acesas nesse imenso palco dos horrores e uma plateia seleta – de olhos arregalados e com saliva escorrendo do canto da boca – em êxtase aplaudindo a tudo! Quando será que essas criaturas irão acordar do transe hipnótico que ao que parece, foram submetidas, e queira dar um basta nesse estado lastimável de coisas? É preciso que entendam que não é o PT que está perdendo o seu emprego, seus direitos trabalhistas e de saúde, direito a uma aposentadoria descente, a um salário digno… o direito incondicional a vida! Não é esquerda que está sendo massacrada, pois esta é de luta e continuará enfrentando todos os revezes a que venha a ser imposta. O triste nisso tudo é ver as classes menos favorecidas (mesmo os chamados pobres de direita) perdendo a condição de sobrevivência, sucumbindo a vingança insana de algozes, aos quais ajudaram a eleger! Significa dizer, então, que pode o país pegar fogo literalmente! O importante é que “tiramos o PT”? Jogamos gasolina no círculo de “esquerdopatas”, inclusive, conosco dentro do mesmo círculo e ateamos fogo? Isso é normal minha gente?

Infelizmente o mundo assiste estarrecido a um país de dimensões continentais, ser sucumbido pela estupidez que tomou conta dessa terra. Estivemos por pouco tempo entre as nações mais respeitadas internacionalmente, reverenciada por governantes e, sem para que isso, tivéssemos de nos curvar diante de quem quer que seja. Saímos da altivez para sermos o país das gafes, da galhofa e da pena. Com um país retrocedendo de forma galopante bem debaixo do nosso nariz, a pergunta que fazemos é: E então, onde foi parar a nossa soberania?

Com as atitudes assumidas claramente pelo Capitão, o Brasil começa a experimentar doses cavalares de sadismo, narcisismo e crueldade, onde o presidente passou a assumir um protagonismo imposto e proposital, cenário em que só e somente ele poderá aparecer! Alguém ai sabe me dizer onde foi parar o porta-voz da presidência? E o vice-presidente, Cel. Mourão, ainda está vivo? Apenas e só apenas o Capitão para destratar jornalistas, vítimas de infortúnios, proferir impropérios e baixar o nível dos discursos com palavras bem rasteiras, como se o mundo lhe fosse um enorme esgoto!

A Floresta Amazônica está literalmente pegando fogo. De acordo com o Ipam, – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, até 14 de agosto foram registrados 32.728 focos de calor, número cerca de 60% superior à média dos três anos anteriores para o mesmo período. Segundo a geógrafa e diretora de ciência do Ipam, Ane Alencar, o aumento de incêndios deste ano não está relacionado a períodos de seca mais intensos ou a fenômenos climáticos, como o El Niño. “Dessa vez, a culpa é do desmatamento”.