O presidente da Comissão de Orçamento, deputado Gervásio Filho, já marcou para a próxima terça-feira (dia 24), a votação do parecer do relator Vituriano de Abreu ao pedido de empréstimo da Cagepa. Vituriano já declinou ser contra a operação, por várias razões, dentre elas o fato dos juros cobrados pela Caixa serem maiores do que os atuais pagos aos bancos privados.
As informações são de que os deputado Gervásio Filho, Frei Anastácio e André Gadelha, integrantes da Comissão, devem acompanhar o parecer o relator Vituriano de Abreu. “E por diversos motivos”, explicou o presidente Gervásio: “Ora, como se não bastasse os juros da Caixa serem mais elevados, por que a empresa não cobra dos devedores? Há dinheiro suficiente para pagar esses empréstimos sem precisar fazer outro.”
Gervásio acrescentou: “Quando nós pedimos informações da Cagepa sobre o por que de não negativar os devedores, a resposta foi dizer que não tinha o cadastro dos seus clientes. Quer dizer que a Cagepa não sabe quem são os clientes para quem os quais manda as contas? Depois, durante a atual gestão, a empresa aumentou a folha em mais de R$ 3 milhões. Ou seja, o Governo não fez o seu dever de casa de enxugar despesas.”
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O pedido de empréstimo, na verdade o aval do Governo do Estado para a Cagepa contrair o empréstimo, atá já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça. Mas, foi um descuido que os deputados só se aperceberam depois que Gervásio observou que os juros da Caixa eram maiores, quando o projeto chegou à Comissão de Orçamento. Foi quando o deputado Janduhy apresentou emenda para vincular o novo empréstimo ao pagamento dos antigos.
Do Blog com Helder Moura
