O livro “Diário da cadeia”, assinado por ninguém menos que “Eduardo Cunha”, chega às livraria no dia 27 deste mês
Mas à moda de Elena Ferrante, pseudônimo de uma escritora italiana de quem ninguém sabe o verdadeiro nome, o livro foi escrito por um autor secreto. A Record, por contrato, não divulgará o seu nome.
As informações são da coluna de Lauro Jardim em O Globo.
E”m princípio, apenas o editor Carlos Andreazza e a dona da Record, Sonia Jardim, sabem a identidade do autor verdadeiro.
De modo intencional, a editora embaralha a realidade e estampa na capa uma referência ao livro que Cunha (o verdadeiro) prometeu escrever na cadeia, intitulado ‘Impeachment’.
Michel Temer obviamente é personagem importante do livro. Eis um trecho:
— Acho que o presidente em exercício (que só está lá porque eu iniciei o processo de impeachment) está tentando se proteger porque eu convoquei ele como minha testemunha. É uma característica de Michel Temer: sempre que se vê ameaçado ele divulga alguma coisa: um whattsapp, uma carta, até poesia o sensível faz!
A propósito de poesia, Cunha (pseudônimo) resolveu fazer uma homenagem a Temer em versos: ‘Delação quando nasce/esparrama um montão./O Temer quando ouve/fala: Imagina, eu não./Mas o país inteiro sabe/que ele está metido tão/fundo que, se um dia acabe,/prendem até a 5° geração.’.”
Fonte: Brasil 247
Créditos: Brasil 247