O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) vai fazer uma exposição sobre a Reforma Política para membros do Partido dos Trabalhadores da Paraíba nesta sexta-feira (13), a partir das 9h, no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande. Vital é membro da Comissão Especial Interna do Senado Federal que regulamenta à Reforma Política.
O encontro regional do PT terá a participação do presidente estadual Rodrigo Soares, do presidente do Diretório Municipal do PT em Campina Grande, Alexandre Almeida, e de petistas de todo o Estado, além dos deputados federais Nilda Gondim (PMDB) e Luís Couto (PT); e dos deputados estaduais Luciano Cartaxo, Frei Anastácio e Anísio Maia.
Para Vital do Rêgo, o Senado está empenhado em buscar um modelo de representação mais aproximado de Reforma Política do que realmente deseja a população. Ele citou temas como a continuação ou o fim do voto proporcional.
A existência do ‘puxador de votos’, que conduz à Câmara figuras pouco votadas e deixa de fora candidatos competentes, também é criticada pelo senador. “Esse temas devem ser amplamente discutidos pela comissão, pois o fortalecimento dos partidos é um dos eixos de qualquer proposta séria de reforma política”, afirmou o peemedebista.
O presidente municipal do PT-CG, Alexandre Almeida destaca que a Reforma Política é um anseio da sociedade, que espera transparência e lisura na política brasileira. Para ele, o senador Vital do Rêgo é um exemplo disso. “Vital, além de ser um homem público de vida ilibada, tem conquistado espaços importantíssimos como uma voz paraibana nesse processo de reforma política que definirá as metas para o pleito de 2012”.
Medidas Provisórias – Vital disse que há hoje, no parlamento brasileiro, uma “indignação generalizada” dos senadores a respeito da discussão das medidas provisórias, que permanecem muito tempo em análise na Câmara dos Deputados e chegam ao Senado com seu prazo de validade já por vencer. Ele assinalou que não está sendo dado ao Senado o direito constitucional de ser casa revisora, tornando-se esta apenas uma “casa referendatária”