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Junho registra alta no Índice de Confiança do Consumidor na Paraíba

O mês de junho registrou alta de 1,05% no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) na Região Metropolitana de João Pessoa, avaliado pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas Econômicas e Sociais da Paraíba. A alta veio depois de quatro meses de reduções consecutivas. O ICC passou de 105,33 pontos em maio de 2019 para 106,44 pontos no mês seguinte.

Este resultado foi influenciado, em parte, pelo recuo da inflação, melhora do nível de emprego formal e a expectativa de aprovação da reforma da previdência. A expectativa para julho é que o nível de confiança do consumidor paraibano melhore, influenciado pela antecipação do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário e pela expectativa de reajuste salarial para algumas categorias de trabalhadores.

Na comparação anual, o índice registrou alta de 0,53%, passando de 105,88 em junho de 2018 para 106,44 pontos neste mês. A escala de pontuação do Índice de Confiança do Consumidor varia de 0 (total pessimismo) a 200 (total otimismo).

Na avaliação por gênero, tanto os homens quanto as mulheres se mostraram mais confiantes, com altas de 1,27% e 0,75%, respectivamente. Os consumidores casados ou em regime de união estável registraram o maior acréscimo, com 1,46%. Por escolaridade, os que possuem ensino médio completo demonstraram maior crescimento, 1,56%. Por faixa etária, a maior alta foi registrada pelos consumidores com idades compreendidas entre 37 e 47 anos (1,42%). E, por renda, os que ganham até dois salários mínimos, com expansão de 1,88%.

Condições atuais e expectativa

O Índice de Confiança do Consumidor é composto por dois subindicadores: o Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) que apura a confiança do consumidor em relação à sua situação atual e o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) que mede o sentimento do consumidor em relação à sua situação futura. Em junho de 2019, tanto o ICEA quanto o IEC influenciaram positivamente o resultado do nível de confiança apurado pelo ICC, sendo que o ICEA foi o que registrou a maior expansão (1,51%). Já o IEC apontou alta de 0,69%.

Na avaliação dos entrevistados considerando a situação futura da família, o percentual que avaliou como melhor aumentou de 57,88% em maio de 2019 para 60,91% em junho desse ano. Em contrapartida, o percentual dos que avaliaram como pior caiu de 17,93% para 9,92% no mesmo período. Já na avaliação dos consumidores considerando a situação atual da família, a parcela de consumidores que avaliaram como melhor a atual situação familiar subiu de 23,29% em maio de 2019 para 24,75% em junho desse ano e a parcela de consumidores que julgaram como pior a atual situação da família caiu de 38,48% para 32,25%.

Metodologia

A sondagem tem por objetivo fazer diagnóstico de um conjunto de informações econômicas, construídas a partir de respostas sobre as condições correntes e futuras, esperadas pelos consumidores em níveis micro e macroeconômicos. A escolha da amostra apresenta um índice de confiança de 95% e um erro amostral de 4,90%. Para atender a precisão desejada, a amostra foi estimada em aproximadamente 400 entrevistas, sendo os participantes escolhidos de forma aleatória na RMJP, nos dez primeiros dias do mês, em diversos pontos onde ocorre maior concentração de consumidores.

Fonte: Fecomércio
Créditos: Fecomércio