No documento, o soldado justifica que a escolha da data se deu pelo evento comemorar o tema “50 anos de Stonewall” que, segundo ele, “foi uma série de manifestações violentas da comunidade LGBT, contra invasão e tortura por parte da Polícia de Nova York”.
No pedido, Leandro cita o caso que viveu em junho de 2018, quando sofreu ameças por beijar um homem dentro do metrô enquanto estava fardado. Na nota ele diz que “viu como relevante a importância social e excelente oportunidade a instituição para ela evidenciar e acenar a sociedade paulista e brasileira que não compactua com a homofobia.”
Após o pedido realizado na sexta (14) por Leandro, a Polícia Militar encaminhou uma nota à imprensa, nesta quinta (20), dizendo que não faz distinção de pessoa por sua orientação sexual ou identidade de gênero. E que o pedido foi indeferido por normas internas da instituição, as quais não preveem o uso do fardamento por policial militar em folga durante manifestações.
Por meio de nota, a Polícia Militar aifmrou que “é uma instituição legalista, que tem como um de seus alicerces a dignidade da pessoa humana e não faz distinção de pessoa por sua orientação sexual ou identidade de gênero, incluindo os mais de 80 mil policiais militares de São Paulo.”
“O uso da farda na Polícia Militar é regulamentado por normas internas da instituição, as quais não preveem o uso do fardamento por policial militar em folga durante manifestações. Por este motivo, o pedido do soldado foi indeferido. Da mesma forma, há 5 anos, foi indeferido o pedido do grupo “PMs de Cristo”, que queria utilizar o uniforme durante a Marcha para Jesus.”
“A Polícia Militar elaborou um plano de policiamento para os dois grandes eventos que serão realizados na área central da capital paulista ao longo dos próximos dias: Marcha para Jesus e XXIII Parada LGBT +. Todo efetivo do CPA/M1, incluindo os setores administrativos, estará empenhado nesta operação, bem como o eventual reforço de outras unidades.”
Fonte: Com informações do R7
Créditos: Com informações do R7