O Estado da Paraíba teve a menor taxa de desemprego da região Nordeste, de acordo com o índice de desemprego no Brasil, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (16). Segundo o IBGE , o desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da federação no 1º trimestre, na comparação com o trimestre anterior. Nos demais estados, houve estabilidade. A taxa de desemprego média no país nos 3 primeiros meses do ano subiu para 12,7%, conforme já divulgado anteriormente pelo órgão.
De acordo com o IBGE, as maiores taxas de desemprego foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas ficaram em 13,5% e 15,3%, respectivamente.
O desemprego no trimestre encerrado em março é o maior desde o trimestre terminado em maio de 2018. São 13,4 milhões de desempregados no país, ante um universo de 12,1 milhões no último trimestre do ano passado.
Na comparação com o 4º trimestre, as maiores variações foram registradas no Acre 4,9 pontos percentuais (p.p.), Goiás (2,5 p.p) e Mato Grosso do Sul (2,5 p.p).
“O destaque no trimestre é SP e MG, que têm taxas bastante elevadas para estados fortes economicamente, com indústria forte e grande peso na economia do país. E que causam o chamado efeito farol. Ou seja, o que acontece lá, em termos de desocupação se reflete no restante do país. E agora, fica a expectativa de comportamento para o segundo trimestre”, afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
Veja a taxa de desemprego por unidade da federação:
Amapá: 20,2%
Bahia: 18,3%
Acre: 18%
Maranhão: 16,3%
Pernambuco: 16,1%
Alagoas: 16%
Amazonas: 15,9%
Sergipe: 15,5%
Rio de Janeiro: 15,3%
Roraima: 15%
Distrito Federal: 14,1%
Rio Grande do Norte: 13,8%
São Paulo: 13,5%
Piauí: 12,7%
Tocantins: 12,3%
Espírito Santo: 12,1%
Pará: 11,5%
Ceará: 11,4%
Minas Gerais: 11,2%
Paraíba: 11,1%
Goiás: 10,7%
Mato Grosso do Sul: 9,5%
Mato Grosso: 9,1%
Paraná: 8,9%
Rondônia: 8,9%
Rio Grande do Sul: 8%
Santa Catarina: 7,2%
Fonte: G1
Créditos: G1