Luta

A MAIS CARA DO NORDESTE: alunos de medicina da FACENE / FAMENE criam movimento para aderirem direito ao Fies

Alunos do curso de Medicina da Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (FACENE/FAMENE), criaram um movimento chamado, Unidos por um Ideal de Educação Inteligente (UNIE), que tem como objetivo lutar pelo direito ao Fies e uma mensalidade mais justa.

Já são mais de cem alunos envolvidos no movimento UNIE, que conta também com o apoio dos pais dos alunos e uma comissão a frente desta luta, composta pelo advogado Abelardo Jurema Neto, a corretora Anchieta Teixeira de Carvalho, a médica Adriana Lobão e a advogada e jornalista Nadja Palitot.

De acordo com Nadja, a faculdade não adere ao Fies e muitos alunos precisam financiar o curso, “Diferentemente do que se pensa, que quem tem um filho numa universidade particular é porque tem muito dinheiro, está enganado. São trabalhadores, funcionários públicos e alguns comerciantes. São pessoas que trabalham muito pra conseguir essa mensalidade que está muito alta.” disse.

“Segundo uma pesquisa feita pelos alunos de medicina, a nível de Brasil, a mensalidade mais alta no curso de medicina é da FACENE / FAMENE. Sem falar que essa mensalidade acaba pautando outras faculdades, o que não é bom.” completou Nadja.

Ainda segundo ela, a faculdade não justifica o aumento nas mensalidades e há casos de pais que tiveram que fechar a matrícula de seus filhos por não ter condições de pagar. Alunos estão desenvolvendo depressão por não poder mais continuar estudando.

Outra reclamação que está sendo feita pelo movimento, é que os pais ao fazer algum adiantamento nas mensalidades, como pagar as mensalidades do todo de uma única vez, ou não pagar atrasado, não recebem nenhum tipo de abatimento.

Hoje aconteceu uma reunião, onde foi emitido um documento com a assinatura de todos os envolvidos que estão apoiando o movimento, que será entregue durante reunião, na próxima terça-feira (14), à direção da faculdade.

O UNIE, também vai recorrer ao Ministério Público para que os alunos consigam aderir aos seus  direitos, principalmente de obter o financiamento do curso.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Adriany Santos