Desde o anúncio do bloqueio de recursos para as universidades federais determinado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), sucessivas reuniões e longos telefonemas ocupam a maior parte da rotina do principal representante dos reitores das instituições de ensino.
Reinaldo Centoducatte, presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e reitor da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), se queixa de uma rouquidão causada pelas horas de articulação em busca de apoio, mas adota tom de cautela e defende a abertura de diálogo com o Ministério da Educação.
A Andifes passou os últimos dias construindo um mapa dos cortes, universidade por universidade, a ser enviado aos reitores. A ideia é mostrar mais claramente os impactos, “para cada um se preparar”, diz Centoducatte. O levantamento também será usado em uma reunião com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, marcada para 16 de maio, em Brasília.
“Falta informação sobre a produção das universidades. E isso nós vamos tentar apresentar para ele”, afirma Centoducatte. Leia os principais trechos da entrevista.
Fonte: Uol
Créditos: Uol