Herói improvável da classificação do Botafogo-PB para a final da Copa do Nordeste, depois de marcar o segundo gol da vitória sobre o Náutico por 2 a 1, aos 45 do segundo tempo, Juninho era só alegria após a histórica peleja.
Bastante festejado, o baixinho que, de cabeça, pela primeira vez colocou o Belo na final do Nordestão, falou sobre o espírito da equipe para realizar o feito. Segundo o camisa 21, as classificações improváveis de Liverpool e Ajax no meio da semana para a final da Champions League, conseguindo viradas impressionantes, serviram de inspiração para que os jogadores nunca deixassem de acreditar de que seriam capazes da façanha.
– Fico pelo resultado individual, principalmente pelo coletivo. No intervalo, falamos de acreditar até o fim. Foi mostrado o exemplo na Champions, e levamos para campo o espírito de competitividade. Merecidamente saímos classificados pela final inédita. Agora é descansar e dar sequência no trabalho – disse.
Além de não ter o status de Saulo, Nando, Marcos Aurélio e Clayton, mas sim ser um coadjuvante de luxo no elenco botafoguense, o meio campista de 1,73 metro conseguiu ser decisivo marcando um gol de cabeça diante da zaga pernambucana formada por Camutanga e Rafael Ribeiro, de 1,89 metro e 1,90 metro, respectivamente, além dos atacantes Rafael Oliveira, de 1,87 metro e Wallace Pernambucano, de 1,84 metro, que estavam no lance.
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– As vezes a gente, que não tem tanta estatura, passa um pouco despercebido. Ano passado, fiz o gol de cabeça contra o Botafogo-SP. Ontem fiz a brincadeira com o Clayton que ia fazer o gol de cabeça e consegui fazer. Tive outra chance, no começo do jogo o adversário tirou a bola em cima da linha. A gente se abateu com o pênalti perdido, mas procuramos o caminho do gol e fomos recompensados no fim – afirmou.
Importante na campanha que quase levou o Belo para a Série B em 2018, Juninho retornou ao clube depois de jogar o Campeonato Gaúcho pelo Novo Hamburgo, e reestreou diante do CSA-AL, nas quartas do Nordestão como titular. Contando com a confiança do treinador, o jogador falou sobre sua importância no time da Maravilha do Contorno.
– Queria ter permanecido e começar a temporada aqui, mas tinha contrato a ser cumprido no Novo Hamburgo. Fico feliz da diretoria ter confiado no meu trabalho e trazido de volta. Sempre tive na vida a questão de entrega, com ou sem a bola. Mas como o Piza falou, tenho a confiança para fazer uma função importante na equipe, e hoje fico mais feliz ainda pelo gol – finalizou.
Para quem viu no estádio ou na televisão, ouça a narração de Yuri Queiroga, do Voz da Torcida, do gol marcado por Juninho aos 45 do segundo tempo, que garantiu a classificação botafoguense para a final da Copa do Nordeste.
Fonte: Voz da Torcida
Créditos: Voz da Torcida
