Já em solo maranhense, o Botafogo-PB se prepara para enfrentar o Sampaio Corrêa, no sábado (04), pela segunda rodada do Grupo A da Série C do Campeonato Brasileiro.
Sem contar com Marcos Aurélio, com uma lesão na coxa direita, o técnico Evaristo Piza vai ter que mexer no time. Com Juninho sendo seu substituto natural, como ocorreu diante do Ferroviário-CE, agora jogando fora de casa, ele pode repetir uma situação feita antes, que é a escalação do volante Wellington na vaga do atacante Dico, para proteger um pouco mais a defesa, e isolar Nando no ataque.
– Agora, por ser um jogo fora de casa, posso pensar em dar uma estruturada melhor no meio de campo, com Rogério e Wellington, e abrir mão de um jogador de frente, mas preciso analisar. Muitas vezes fico com um time organizado defensivamente, mas penso que o adversário deverá propor o jogo, então vou precisar do contra-ataque, e o Dico me dá essa opção de velocidade – disse.
Pela Copa do Nordeste, o Botafogo-PB venceu o Sampaio Corrêa, no Almeidão, por 1 a 0, pela sétima rodada do torneio regional. Mas a Bolívia Querida modificou bastante seu elenco nesse intervalo, e Piza sabe que vai encontrar dificuldades para sair com a vitória do estádio Castelão.
– Temos as informações do Sampaio Corrêa do último jogo, contra o Confiança-SE, então eles não devem mudar muito para o jogo de amanhã. Do último jogo aqui em João Pessoa, eles só tem quatro peças remanescentes, o restante é uma equipe nova. Aquele já foi um jogo difícil, mas vamos fazer uma grande partida lá, como estamos fazendo ao longo do ano, buscando sempre o resultado – afirmou.
Contra times que jogam mais retraídos em seus campo de defesa, o Belo tem tido muitas dificuldades para encontrar espaços, criar jogadas e chegar ao gol adversário. Agora, jogando em São Luís, o treinador botafoguense acredita que seus comandados possam desempenhar seu melhor futebol, uma vez que o Sampaio deve buscar a vitória em seus domínios.
– Nós temos uma equipe muito qualificada tecnicamente. Pode ver que os adversários vêm jogar com a gente fechados, e a gente joga, fica com a bola, tenta quebrar a marcação, isso uma equipe que joga esperando a gente. Uma equipe que vem agredir a gente, quando encontramos uma maneira de jogar contra um time exposto, facilita ainda mais nosso jogo, haja vista as partidas que fizemos fora de casa. Então, eu acho que, pela nossa característica, nós conseguimos construir mais os jogos – finalizou.
Fonte: Voz da Torcida
Créditos: Voz da Torcida