“Isto não pode ficar impune”, disse ele, “todos os envolvidos devem se render”.
Antes, Maduro havia dito que as Forças Armadas do país continuavam leais a ele.
“Nervos de aço! Conversei com os comandantes de todas as Redi e Zodi [comandos de defesa] do país, que manifestaram sua total lealdade ao povo, à Constituição e à pátria”, tuitou Maduro. “Chamo a máxima mobilização popular para garantir a vitória da paz. Venceremos!”.
Quase cem dias após o juramento de Guaidó como presidente interino, o país ainda vive entre a esperança de uma mudança que então parecia iminente e o aumento do desespero devido à degradação das condições de vida.
O Primeiro de Maio era considerado um dia chave na disputa de poder iniciada pela oposição em 23 de janeiro. Guaidó chegou a chamar o dia de “tomada de Miraflores”, esperando que Maduro, a essa altura, estaria tão debilitado que sucumbiria.
O temor da oposição é que sua chama comece a se apagar —ou seja, que as pessoas se cansem de ir às convocações.
O dia acabou com a dissolução das manifestações. Como a maioria dos comerciantes tinha fechado com medo da violência e muitos voltaram mais cedo porque não houve jornada laboral, as ruas de Caracas estavam vazias por volta das 18h, justamente quando sempre há trânsito.
Fonte: UOL
Créditos: Sylvia Colombo