O secretário de Saúde do Estado, Waldson de Souza, participou de uma sessão especial na manhã desta quarta-feira (11) na Assembleia Legislativa. O auxiliar do Executivo foi até à Casa de Epitácio Pessoal atendendo uma convocação feita pelo deputado estadual Aníbal Marcolino (PSL) para prestar esclarecimentos aos parlamentares sobre a situação da saúde estadual. Durante sabatina ele afirmou que os problemas presentes no setor foram gerados na administração do ex-governador José Maranhão (PMDB).
Em seu discurso Waldson disse que o atual governo encontrou a secretaria de Saúde com muitas dificuldades. Segundo ele, a antiga administração estadual deixou uma dívida de R$ 32 milhões na pasta. Também teria sido detectado o desabastecimento de medicamentos excepcionais em toda a rede estadual e a ausência de contratos com as cooperativas médicas. “Tivemos que fazer a compra emergencial de medicamentos. Também tivemos que firmar todos os contratos com cooperativas que estavam pendentes”, disse.
O secretário também afirmou que grande parte dos hospitais do Estado “foram encontrados com estruturas danificadas”.Ele destacou que obras de unidades estavam paralisadas e citou como exemplo os hospitais de Pombal, Taperoá e o Trauma de Campina Grande. Sobre este último, Waldson referendou que a atual gestão estadual já gastou mais de R$ 5 milhões para viabilizar sua inauguração. De acordo com ele, o hospital deve começar a funcionar até meados do mês de junho.
Com relação os problemas de superlotação do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, Waldson afirmou que isso não é um problema novo, pois já havia sido registrado em anos anteriores. Segundo ele, a superlotação é a causada pela desarticulação da rede hospitalar e a gestão estadual está tentando solucionar isso. “Isso não é uma coisa nova que teve início nesse governo não. Se não foi tomada nenhuma providência na gestão passada, nós estamos tomando”, declarou.
Críticas da oposição
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Como era esperado o secretário Waldson de Souza foi muito questionado e criticado pelos deputados do bloco de oposição na Assembleia Legislativa.
O deputado Aníbal Marcolino criticou a demora para o secretário atender a convocação, que foi feita no mês de março, e rebateu alguns números apresentados por ele. De acordo com o parlamentar, a antiga gestão deixou mais de R$ 30 milhões nos cofres da saúde e a falta de recursos não seria justificativa para a situação caótica. “Tinha muito dinheiro nos cofres do Estado”, disse.
Já o deputado Gervásio Maia (PMDB) falou sobre a situação do Hospital Arlinda Marques, localizado em João Pessoa. De acordo com ele, durante a gestão do ex-governador José Maranhão houve um aumento no número de cirurgias da unidade e na atual administração vem acontecendo exatamente o contrário.
Do Blog com Paraíba1
