O presidente da CPI do Cachoeira, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou nesta terça-feira (26) que solicitou aos delegados e procuradores da República responsáveis pelas investigações da Operação Monte Carlo informações sobre eventual envolvimento de um assessor seu com a quadrilha comandada, segundo a Polícia Federal, pelo empresário Carlinhos Cachoeira.
Rui Brito, assessor parlamentar do presidente da comissão, foi flagrado pela Polícia Federal em conversa com Francisco Marcelo Queiroga, integrante do braço da quadrilha mais vinculado ao jogo ilegal.
Em uma das conversas, Queiroga cobra de Brito um pagamento, cujo motivo não fica esclarecido no diálogo.
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Além da suposta mensagem decretando a morte dos envolvidos, fotos dos suspeitos também teriam sido divulgadas.
“Vê para mim quando você quer pagar isso aí. Você me dá dois cheques, acabou. Tenho um cheque seu, eu já te passo. É tão pouco agora”, diz Queiroga.
Brito, então, pede para ele encontrá-lo no gabinete de Vital do Rêgo.
O diálogo foi revelado ontem pelo jornal “O Globo”.
Segundo o senador, depois de questionar o funcionário a respeito do caso, ele lhe disse que o pagamento era referente a um empréstimo que tinha contraído junto a Queiroga, de quem se disse amigo.
Ele afirmou, ainda conforme Vital do Rêgo, que não conhece outras pessoas da família Queiroga, que atua como parceira de Cachoeira, segundo as investigações.
Folha.com
