O presidente estadual do Partido dos Trabalhadores da Paraíba, Jackson Macedo(PT), concedeu nesta segunda-feira(08) uma entrevista ao programa Arapuan Verdade. Durante a entrevista ele falou sobre a mobilização realizada pelo partido no último domingo no Parque Sólon de Lucena em favor da liberdade do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, que se encontra peso na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Segundo Jackson este ato faz parte de uma série de atividades que o partido desenvolverá até a próxima quarta-feira(10/04) em solidariedade a Lula e clamando pela sua libertação. Jackson acusou a grande mídia de esconder as manifestações de apoio a Lula do público e que por isto as redes sociais teriam tornado-se um meio de comunicação muito importante para aqueles que buscam informar-se sobre a situação do ex-presidente.
Para ele do ponto de vista jurídico a libertação de Lula já não é mais uma possibilidade e portanto os seus apoiadores buscariam a criação de uma pressão política que possa permitir uma alteração nos posicionamentos da justiça brasileira e que assim Lula aguarde que seu caso transite em julgado de casa. Para ele a condenação do ex-presidente no Supremo Tribunal de Justiça é algo tido como certo e que após esta sua condenação o STF deverá voltar a a posicionar-se de forma contrária a prisão em segunda instância.
“O PT precisa organizar seu papel estratégico dentro da oposição”, afirmou Jackson comentando a falta de definição do papel do partido dentro do grupo composto pelos adversários do atual presidente da República, Jair Bolsonaro(PSL). Segundo ele com o fim das coligações o debate de composições no congresso se dificulta, mas que o partido ainda assim buscaria unir-se a outros partidos de esquerda assim como o PDT de Ciro Gomes.
Para ele o momento de compor grupos já teria passado e agora é necessário que estes partidos entendam que não é possível permitir que o governo de Bolsonaro faça oposição a si próprio. “O PT precisa saber como monta sua estratégia no Congresso Nacional”, afirmou Jackson alegando que fazer oposição usando termos como tchuchuca e tigrão é menor do que o real papel do partido.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba