audiência

CASO GEO: Audiência para ouvir testemunhas da denúncia de estupro acontece hoje

A audiência de instrução acontecerá no Fórum de Infância e Juventude de João Pessoa e foi antecipada, pois seria realizada somente em abril.

As testemunhas de acusação e de defesa dos adolescentes acusados de ato infracional semelhante a estupro no banheiro do colégio Geo Tambaú, em João Pessoa, serão ouvidas na nesta sexta-feira (22), às 9h. A audiência de instrução acontecerá no Fórum de Infância e Juventude de João Pessoa e foi antecipada, pois seria realizada somente em abril.

As testemunhas de defesa são colegas de escola e professores. Já as testemunhas de acusação são as crianças supostamente abusadas, mães e duas funcionárias da escola.

O advogado de defesa dos adolescentes de 13 e de 17 anos, Aécio Farias, reafirmou que não há provas dos abusos sexuais e que o exame sexológico feito dias após a denúncia do caso teve resultado negativo. O advogado informou ainda ao portal que diversos alunos se ofereceram para depor a favor dos adolescentes acusados.

Os adolescentes não vão depor na sexta-feira. Eles serão chamados a prestar depoimento em outra data através do projeto Depoimento Sem Dano, ainda segundo o advogado Aécio Farias. Esse projeto consiste na coleta especial de depoimento em que a criança ou adolescente participa da oitiva de forma multidisciplinar, com auxílio de assistente social ou psicólogo, permitindo um ambiente menos constrangedor.

O caso

Quatro adolescentes foram denunciados suspeitos de terem abusado sexualmente de um menino de 8 anos entre janeiro e maio de 2018, dentro do banheiro do colégio Geo Tambaú. O caso foi revelado pela mãe de uma vítima que procurou a Polícia Civil após ser informada por uma funcionária que o filho estava indo muito ao banheiro da escola. Ela encontrou sinais de violência na região das nádegas da criança.

O processo corre em segredo de Justiça desde o ano passado e veio à tona com a apreensão de três adolescentes no dia 8 de março, com mandados cumpridos pela Polícia Civil. Outras vítimas foram apontadas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e pela Delegacia de Infância e Juventude da Capital.

Fonte: Click PB
Créditos: Click PB