A Justiça determinou a prisão do auxiliar de serviços gerais acusado de ter participado de abuso sexual contra crianças no Colégio Geo, em João Pessoa. A determinação partiu da 5ª Vara Criminal da Capital.
A informação foi confirmada pela delegada da repressão aos crimes contra infância e adolescente, Joana D’arc Sampaio, que cumpriu o mandado de prisão.
“Eu havia representado pela prisão, o juiz decretou e eu cumpri”, informou a delegada.
O zelador foi levado para a Central de Polícia, onde deve passar a noite. Amanhã ele será ouvido em audiência de custódia.
A Polícia Civil investigava o zelador desde maio do ano passado, quando surgiram as primeiras denúncias de abuso sexual.
Também hoje, o desembargador Ricardo Vital de Almeida manteve a internação provisória de três adolescentes acusados de envolvimento nos atos infracionais assemelhados ao crime de estupro de vulnerável.
O Caso
Os crimes de abusos sexuais ocorridos no Colégio Geo Tambaú de João Pessoa chegou ao conhecimento público na terça-feira (12), depois que três adolescentes foram apreendidos suspeitos de participarem dos crimes. O auxiliar de serviços gerais preso hoje estava respondendo ao crime em liberdade. Todas as vítimas são meninos de até 10 anos de idade.
Confira a íntegra da última nota divulgada pelo colégio Geo:
A direção do Colégio GEO Tambaú, desde o início deste episódio, está indignada com os fatos que estão sendo investigados pelo Ministério Público da Paraíba.
A escola não pôde se manifestar publicamente antes, em função das investigações ocorrerem em segredo de Justiça, o que impedia até o acesso às informações da investigação.
Foram orientados pela escola que os pais do aluno procurassem o Ministério Público. Desde então, o caso está sendo investigado também pela Polícia.
Os alunos e o ex-funcionário acusados não têm mais vínculos com a escola desde o ano passado. Apesar de se manter atenta à comunidade escolar, o Colégio GEO reforçou, ainda mais seus mecanismos de segurança e orientação, para que episódios dessa natureza nunca mais ocorram.
O sigilo da investigação nos impediu de tornar público o fato, mas permitiu que a polícia chegasse às conclusões, indiciamentos e encaminhamentos que agora são públicos. A direção confia no trabalho da Justiça e espera que ao final do processo os culpados sejam exemplarmente punidos, se condenados.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba