A internação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Hospital Albert Einstein custará R$ 400 mil aos cofres públicos, segundo apontou a Folha de São Paulo, neste domingo (10). Bolsonaro ficou internado por 17 dias na instituição ao ser submetido a cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal, no dia 28 de janeiro.
Ainda segundo a Folha, os médicos abriram mão de receber qualquer valor pelo procedimento e também pela consulta de revisão da cirurgia, no dia 27 de fevereiro, 15 dias após a alta hospitalar do presidente. O dinheiro para o pagamento da intervenção cirúrgica partirá da Presidência da República.
Inicialmente, de acordo com a Folha, o Planalto informou na sexta-feira(8) que o pagamento será feito pelo Hospital das Forças Armadas (HFA), que depois será reembolsado de força orçamentária pela Presidência.
A cirurgia foi motivada pela facada que Bolsonaro sofreu em ato de campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais, no dia 6 de setembro de 2018. O corte afetou o seu intestino e ele teve que usar uma bolsa de colostomia por várias semanas.
O Planalto tem convênio com o Hospital das Forças Armadas desde 1999 para a prestação de assistência médico-hospitalar a integrantes da Presidência, segundo reportagem da Folha. Como a internação de Bolsonaro custou R$ 400 mil, ela ultrapassa o valor anual do convênio, que é de R$ 240 mil.
Mesmo podendo reajustar o valor do contrato, o Governo Federal preferiu reembolsar o HFA pelo repasse a ser feito ao Albert Einstein.
A Folha também procurou a Câmara dos Deputados para saber se Bolsonaro pediu reembolso do tratamento após a facada, feito ainda em 2018, enquanto era deputado federal. Parlamentares têm direito a recorrer a um reembolso quando usam a rede privada de saúde. O jornal foi informado de que não houve pedido de ressarcimento de qualquer despesa de Bolsonaro, nesse caso. A Secretaria de Comunicação da Presidência não respondeu sobre o assunto considerando que o presidente era parlamentar na época em questão. A Santa Casa de Juiz de Fora disse que Bolsonaro foi atendido pelo SUS.
Fonte: Agência Brasil
Créditos: Agência Brasil