Uma reportagem da revista “Veja” confirma versão que é lugar-comum nas rodas de conversas populares e na mídia: a pastora Damares Regina Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, consagrou-se como a figura mais folclórica do chamado núcleo ideológico do governo do presidente Jair Bolsonaro. Declarações pitorescas sobre a cor apropriada para cada sexo – azul para meninos, rosa para meninas, ou sobre holandeses que estimulam a masturbação de bebês tornaram-na um meme fácil. O dado novo é que Damares vem tentando reverter essa imagem com uma agenda livre de controvérsias. Entrou em cena sempre que havia uma posição consensual a defender: foi a Brumadinho propagandear que estava acompanhando as ações de indenização aos atingidos pelo rompimento da barragem em Minas Gerais; abriu um canal de denúncias sobre as más condições em centros de treinamento após o incêndio que matou dez jogadores da base do Flamengo e prometeu ampliar a pena para religiosos abusadores sexuais, em coletiva junto com a força-tarefa que prendeu o médium João de Deus e condenou as violações aos direitos humanos na Venezuela.
Fonte: Os Guedes
Créditos: Lenilson Guedes