A meningite é uma doença grave que pode ser causada por diversos agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus. A meningite bacteriana costuma apresentar um quadro clínico mais grave. No Brasil, casos de meningite são esperados ao longo de todo o ano, sendo a ocorrência das bacterianas mais comum no inverno e, das virais, no verão.
A meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito. É causada pela bactéria Neisseria meningitidis que possui 12 sorogrupos identificados, sendo que cinco deles são os mais comuns (A, B, C, W e Y).
Por ser uma doença grave, é importante conhecer os diferentes tipos de meningite e saber como se prevenir. Confira abaixo algumas informações sobre a doença como transmissão, sintomas e formas de prevenção.
– Quais as diferenças entre meningite viral e meningite bacteriana? As meningites bacterianas são, do ponto de vista clínico, as mais graves. A meningite meningocócica (causada pela Neisseria meningitidis) certamente está entre as doenças imunopreveníveis que causam maior preocupação e, pela magnitude, gravidade e potencial de ocasionar surtos e epidemias, apresenta maior importância para a saúde pública. Já as meningites virais podem se expressar por meio de surtos, porém com menor gravidade.
O que é doença meningocócica? Por que é uma doença grave? A Doença Meningocócica (DM) é causada pela bactéria Neisseria meningitidis e uma das formas de manifestação é a meningite meningocócica, que é uma infecção das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Uma outra forma mais grave é quando a bactéria atinge a corrente sanguínea, chamada de meningococcemia.
Mesmo quando a doença é diagnosticada precocemente e o tratamento adequado é iniciado, 8% a 15% dos pacientes vão a óbito, geralmente dentro de 24 a 48 horas após o início dos sintomas. Se não for tratada, a meningite meningocócica é fatal em 50% dos casos e pode resultar em dano cerebral, perda auditiva ou incapacidade em 10% a 20% dos sobreviventes.
Como a meningite meningocócica pode ser transmitida? O meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do contato direto com gotículas respiratórias através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.1 Aproximadamente 10% dos adolescentes e adultos possuem a bactéria na orofaringe (“garganta”) e podem transmiti-la mesmo sem adoecer – são chamados de portadores assintomáticos.
Quais são os sintomas mais comuns? Os sinais e sintomas iniciais da meningite meningocócica — incluindo febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito podem ser confundidos com outras doenças infecciosas. Na sequência, o paciente pode apresentar pequenas manchas violáceas (arroxeadas) na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.
Se não for rapidamente tratado, o quadro pode evoluir para confusão mental, convulsão, sepse e choque, falência múltipla de órgãos e risco de óbito. Essa rápida evolução e início abrupto, pode levar a óbito em menos de 24 a 48 horas. Por isso, é tão importante a prevenção da doença.
– Quais são as principais formas de prevenção? A vacinação é considerada uma forma eficaz na prevenção da doença.3 A vacina para prevenção da doença meningocócica causada pelos sorogrupos A, C, W e Y é indicada para crianças a partir dos 2 meses de idade, adolescentes e adultos. Já a vacina para a proteção contra a doença meningocócica causada pelo meningococo B é indicada para indivíduos dos dois meses aos 50 anos de idade.8 Nos postos de saúde, a vacina para proteção contra a doença causada pelo meningococo C é gratuita para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.
Outras formas de prevenção são evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos. Sobre a GSK: Uma das indústrias farmacêuticas líderes do mundo, a GSK está empenhada em melhorar a qualidade da vida humana permitindo que pessoas façam mais, vivam melhor e por mais tempo. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.
*Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.
Fonte: Comunique-se 1
Créditos: Camila Curvelo