“É um jeito de ser. Viralizou muito no Brasil, é um sucesso inexplicável. Gerou essa aura, essa energia. As meninas incorporam mesmo, colocam tiara de Jenifer, a fantasia, se comportam como a Jenifer. Isso é bacana, cada uma tem uma Jenifer dentro de si. E o Carnaval tá aí para cada um mostrar sua Jenifer”, disse ele ao UOL.
Quando subiu em seu trio elétrico, por voltas das 15h30, Diniz perguntou ao público: “Tem alguma Jenifer aí?”. Quase todas as meninas gritaram e levantaram as mãos.
Lucila Ribeiro, 29 anos, foi uma das que encorporaram a personagem. Ela foi fantasiada com uma tiara escrito Jenifer. Para ela, a canção virou um símbolo. “Essa música acabou virando o hit do Carnaval. Fala muito do empoderamento feminino. Me sinto representando a diversidade todas as mulheres, não existe um padrão.”
A foliona Renata do Espírito Santo, 31 anos, vestiu uma fantasia que dizia “O nome dela é”, com uma das opções sendo Jenifer. A opção correta era Renata Ingrata, uma brincadeira com seu nome, mas a energia de Jenifer estava presente.
“Gabriel Diniz está arrasando com a Jenifer. O Tinder, a Jenifer, tá tudo bombando neste Carnaval. Sou Renata Ingrata, sempre serei, porém adoro a Jenifer. Hoje é Jenifer”, falou ela.
Suas amigas, Luana Venância, 26 anos, e Cleo Onília, 36 anos, reverberaram o coro: queriam ser Jenifer.
Letícia Souza, 20 anos, também vê a personagem relacionada a questões sociais e, embora não estivesse fantasiada de Jenifer, também se sentia representada por ela. “A gente entra no clima do momento. Acho que a Jenifer se tornou a música do Carnaval porque ela nada mais é do que todas nós, mulheres. No clipe, ela é fora dos padrões que a sociedade mais aceita. Mostra que todas nós, mulheres, podemos ser desejadas. Meu nome hoje é Jenifer”, opinou ela.
As amigas Beatriz Gomes, 22 anos, e Jaine Fagundes, 24 anos, também se sentem representadas pela personagem. “Acho que todo o mundo é um pouco Jenifer neste Carnaval”, afirmou Beatriz. “Todo o mundo é um pouco Jenifer na vida”, complementa Jaine.
Questionada sobre com o que mais se identifica na canção, Beatriz brinca: “Acho que a parte do Tinder principalmente”.
A música foi a mais tocada no bloco, tendo direito até a uma versão eletrônica.