O número esperado era de 7,6 milhões de pessoas.
A grande parte de novos usuários veio de fora dos Estados Unidos (7,3 milhões), um crescimento de 42%. Em 2018, a empresa registrou 29 milhões de novos assinantes, contra 22 milhões em 2017.
As ações fecharam o dia com queda de 0,64%. Nas negociações posteriores ao fechamento do mercado, caíram 4%.
Para o primeiro trimestre de 2019, a empresa americana projeta 8,9 milhões de novos assinantes, 8% de crescimento no comparativo anual.
Esta semana, a Netflix anunciou que o serviço de streaming ficará mais caro nos Estados Unidos. O plano básico passará de cerca de US$ 11 para US$ 13. No Brasil, a assinatura segue com o mesmo valor.
“Mudamos os preços de tempo em tempo para continuar investimento em bom entretenimento e melhorando a experiência da Netflix”, disse em relatório financeiro.
No ano passado, a companhia elevou os preços no Canadá, na Argentina e no Japão.
Para garantir a manutenção de clientes e novas assinaturas, a Netflix aposta em conteúdos originais. Em breve, terá concorrentes de streaming como WarnerMedia, da AT&T, e Walt Disney.
Entre os destaques estão o filme Bird Box, com a atriz Sandra Bullock e direção de Susanne Bier, que a companhia estima que seja assistido em em 80 milhões de casas, e Roma, filme de Alfonso Cuarón. A produção em língua espanhola é importante para o público de fora dos Estados Unidos.
A receita cresceu 27% em relação ao ano anterior, para US$ 4,19 bilhões, menos do que os US$ 4,21 bilhões aguardados pelos analistas. O lucro caiu para US$ 134 milhões, queda de 28% em relação aos US$ 186 milhões.
A empresa encerrou o ano com 139 milhões de assinantes em todo o mundo.
Fonte: Folha de S. Paulo
Créditos: Folha de S. Paulo