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Carneiro Arnaud rebate denúncia de ex diretor do Napoleão Laureano: 'Se houve nepotismo foi quando eu o contratei, ele é meu primo' - VEJA VÍDEO

Nessa terça (15) no programa Bastidores, da TV Master,  o diretor da Fundação Hospital Laureano, Carneiro Arnaud, comentou a disputa judicial envolvendo a antiga e a atual gestão do hospital.

Nessa terça (15) no programa Bastidores, da TV Master,  o diretor da Fundação Hospital Laureano, Carneiro Arnaud, comentou a disputa judicial envolvendo a antiga e a atual gestão do hospital.

O diretor disse que o hospital começou com 40 leitos e um único aparelho de radioterapia. Hoje Carneiro Arnaud diz que a fundação conta com 140 leitos e 800 funcionários. E apesar da grande estrutura o hospital, ainda precisa aumentar e para isso precisa de recursos e apoio da população. O diretor diz que “todos os deputados federais e senadores doam recursos para o Hospital Laureano”.

O senador Raimundo Lira conseguiu recursos para a compra de um aparelho pet scan, que é um exame de imagem muito utilizado para diagnosticar precocemente o câncer, verificar o desenvolvimento do tumor e se há metástase. O recurso foi empenhado, o contrato de compra e a licitação foi feita e homologada, faltando apenas a liberação do recurso para o aparelho avaliado em R$5 milhões chegar.

Polêmica na administração 

Fora a incessante busca de recursos para o hospital, o diretor tem se defendido de acusações de nepotismo, fraudes e falta de transparência com recursos.

O ex diretor Ivo Borges, que esteve à frente da fundação entre 2015 e 2016, pediu desligamento do cargo ao apresentar um atestado médico em que se mostrou incapacitado: “Junto do atestado médico, que estava sem condições de exercer atividades laborais, ajuntou inclusive laudos de exames para corroborar”, explicou Carneiro Arnaud.

Ivo chegou a afirmar em entrevistas para a imprensa que os funcionários eram obrigados a devolver parte dos seus salários para a administração. Carneiro diz que “isso é indignidade e uma mentira cabeluda!”. O diretor explica que o deputado Branco Mendes apresentou um projeto, que os funcionários do estado que quiserem doar os centavos do seu contracheque (impossibilitando doação maior que R$o,99) ao Laureano podem requerer o desconto. Além dos funcionários estaduais, outras esferas públicas também permitiram o desconto dos centavos.

A iniciativa foi copiada entre os funcionários do Laureano: “Lá no Laureano nós no reunimos, e pensamos que se nós estamos pedindo aos funcionários públicos, os funcionários do hospital não poderiam doar os seus centavos?”. Mas o diretor garante que o desconto é feito por meio de autorização prévia e de forma totalmente voluntária.

Sobre a falta de transparência na aplicação dos recursos, ele garante que podem nomear uma comissão de alto nível para apurar possíveis irregularidades.

Sobre a acusação de nepotismo, Carneiro Arnaud explica que o nepotismo é quando se contrata um parente que não trabalha, que não seja competente: “Nepotismo é quando você tem um parente que não trabalha, se eu cometi nepotismo foi quando o contratei [Ivo Borges], que ele é meu primo”.

Sobre os “relatórios obscuros”, citados por Ivo, Carneiro é enfático: “Tudo para ele é obscuro, certamente ele tá doente da vista e não tá enxergando bem!”.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba