O deputado federal Efraim Filho (DEM) voltou a defender, nesta segunda-feira (14), o nome do deputado Rodrigo Maia à Presidência da Câmara dos Deputados e o fim do que chama de ‘política provinciana e do rame-rame’. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, o parlamentar paraibano disse que o nome de Maia é o que mais agrega em torno de pautas necessárias ao crescimento do país.
A entrevista foi concedida logo após uma coletiva de imprensa promovida na sede do Democratas, em João Pessoa. Efraim criticou a hostilidade que alguns partidos de esquerda têm feito à candidatura de Rodrigo Maia, como o PT, e elogiou acenos positivos do PSB. “A presença da oposição vai reforçar e consolidar esse papel que o país precisa hoje. Estamos cansados dessa [política] provinciana, do rame-rame”, disse.
O deputado também comentou a ausência do deputado federal eleito Frei Anastácio (PT) na reunião com Rodrigo Maia. O democrata disse que não vê problemas em dialogar com o petista. “O cerimonial da Câmara, eu entendo que tenha tentando entrar em contato com o Frei, se não houve peço perdão pela falta, a tentativa era de conversar com toda a bancada, mas eu acho que essa própria posição de antagonismo do PT e do PSL acaba levando a esse distanciamento. (…) Não vejo problemas em sentar na mesma mesa que o Frei”, destacou.
Efraim Filho ainda discorreu sobre as expectativas com o Governo do presidente Jair Bolsonaro, e fez projeções. “O Brasil precisa voltar a crescer, retomar o rumo do desenvolvimento e recuperar os empregos perdidos nos últimos 4 anos, e também avançar na pauta da segurança pública, que talvez tenha sido o maior condutor de votos de Jair Bolsonaro”, disse.
Ele também defendeu pautas rígidas voltadas à segurança pública, como a posse de armas e a diminuição da maioridade penal para crimes graves. “Lugar de bandido é na cadeia”, opinou.
Por fim, o paraibano voltou a defender enfaticamente a candidatura de Rodrigo Maia, e mandou um recado para o PT: “É melhor ter uma pessoa de centro, que tem a capacidade de dialogar com a oposição, do que ter na Presidência da Câmara alguém capturada pelo governo, ficando com o membro de um partido mais extremado”, pontuou.
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Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba