O Promotor de Justiça Octávio Paulo Neto criticou, neste domingo (13), o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, mais conhecido pelo pseudônimo Kakay, depois que foram divulgadas imagens do criminalista trajando bermuda nos corredores do Supremo Tribunal Federal (STF).
Octávio Paulo Neto disse que o episódio demonstra que o advogado Kakay não leva a sério o Judiciário brasileiro. “Infelizmente, é como muitos criminalistas em nosso país vem se portando frente ao sistema de JUSTIÇA, com desapego , com desrespeito, desprezo, sentimentos que tem arrastado muitos para tais atitudes”, escreveu.
A publicação foi feita no perfil do promotor, no Facebook. Confira abaixo a publicação na íntegra.
Nesta foto temos um ícone da advocacia criminal de nossa país, em traje bem despojados nas dependências do STJ.. Há muito aprendi sobre o simbolismo da comunicação não verbal, me parece que o nobre advogado não leva mto a sério nosso judiciário, por certo sua interação lhe permite internelizar em seu subconsciente tal assertiva e a se portar segundo ela…. Infelizmente, é como muitos criminalistas em nosso país vem se portando frente ao sistema de JUSTIÇA, com desapego , com desrespeito, desprezo, sentimentos que tem arrastado muitos para tais atitudes, como simular um ataque num julgamento, construir documentos, tentar desmoralizar os demais atores e tantas outras ações, vai ver que é por isso que são contra tudo que seja sério e relevante para a resolutividade do sistema e seu engrandecimento, pois um sistema bagunçado e caotico é a PRAIA DOS CRIMINALISTAS…
A atitude de Kakay também causou indignação entre outros usuários das redes sociais. Alguns interpretaram o episódio como um deboche, já que o criminalista é advogado de réus da Lava-Jato.
Após a repercussão da foto nas redes sociais, o advogado pediu desculpas e justificou que a foto foi feita no ano passado, em meio a uma ida de urgência ao STF para pegar um documento.
Kakay afirmou que o episódio da bermuda aconteceu no ano passado, e que não entrou “em nenhum gabinete e nem despachei com nenhum ministro da corte naquele dia”. “A urgência em pegar um documento fez com que eu fosse à corte naquele momento, mas reitero que não tive a intenção de ser desrespeitoso com a liturgia do Supremo Tribunal Federal”, explicou.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba