Jair Bolsonaro insinuou apoio aos movimentos da administração Trump por uma guerra contra a Venezula e atacou com violência a presidente do PT, Gleisi Hoffmann por ter viajado a Caracas para a posse do presidente Nicolás Maduro.
O ataque a Gleisi é emblemático da deterioração do ambiente político no Brasil promovida por Bolsonaro e seu clã; ele postou em seu perfil no Twitter mensagem na qual a presidente de um partido político do país é chamada de “Crazy Hoffmann” -Bolsonaro apagou a mensagem 10 minutos depois de retuitar o post de um perfil de extrema-direita sem que o autor identifique-se, assinando apenas como “Carlos Alberto”.
Aparentemente o próprio autor original da mensagem apagou o texto, que dizia: ” Crazy Hoffmann está na Venezuela defendendo um ditador assassino e torturador. Depois vem ao Brasil falar contra Bolsonaro…”
Na sequência, Bolsonaro postou o tweet do chanceler Ernesto Araújo no qual ele não reconhece Maduro como presidente de seu país, indica que o Poder Executivo na Venezuela está nas mãos da Assembleia Nacional, controlada pela direita.
No texto, uma nota oficial do Itamaraty, Araújo mencionar que o Brasil está sob a coordenação de “todos os atores comprometidos com a liberdade do povo venezuelano” -uma frase elíptica para confirmar a submissão aos EUA.
https://twitter.com/ernestofaraujo/status/1084110152788312065
Fonte: Brasil 247
Créditos: Brasil 247