O Sistema Único de Saúde (SUS) vai começar a oferecer em todo o País um medicamento de 40 miligramas de acetato de glatirâmer. Essa composição é utilizada por adultos diagnosticados com esclerose múltipla remitente.
Atualmente, a rede pública de saúde conta apenas com a versão de 20 mg do remédio. Segundo o Ministério da Saúde, a novidade vai permitir que o paciente reduza de sete para três as doses injetadas todas as semanas, garantindo maior qualidade de vida.
Doença
A esclerose múltipla é uma doença classificada por níveis de evolução clínica. Casos “remitentes recorrentes” têm como características surtos autolimitados de disfunção neurológica com recuperação completa ou parcial.
De acordo com o governo federal, cerca de 85% dos pacientes com a doença são inicialmente diagnosticados como remitentes recorrentes. Os outros níveis são “secundariamente progressiva” e “primariamente progressiva”.
Números
No mundo, estima-se que 33 a cada 100 mil pessoas sofram com a esclerose múltipla. No Brasil, o cálculo do Ministério da Saúde é de que há 35 mil pessoas com a doença, sendo que 15 mil estão se tratando no SUS.
Afetados
Essa doença geralmente afeta adultos entre 18 e 55 anos de idade. Além disso, é de duas a três vezes mais frequente em mulheres. Mas isso não exclui outros grupos: crianças e idosos também podem ser atingidos.
Sintomas
Entre os principais sintomas estão fadiga, formigamento e sensação de queimação nos membros, visão embaçada, dupla visão, perda de visão, tontura, rigidez muscular e problemas de cognição.
Fonte: jovempan.uol
Créditos: jovempan.uol