Sérgio Queiroz

Pastor da PB será titular da Secretaria de Direitos Humanos, e ficará responsável por desenvolver ações voltadas ao público LGBT

 

O pastor paraibano e procurador da Fazenda, Sérgio Queiroz, será o titular da Secretaria de Proteção Global do governo Jair Bolsonaro. Ele ficará responsável por desenvolver ações voltadas ao público LGBT.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (02) pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que durante sua posse afirmou que no governo do presidente Jair Bolsonaro os direitos conquistados pela comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) estão assegurados.

“Teremos um diálogo aberto com a comunidade LGBT. Nenhum direito conquistado pela comunidade LGBT será violado”, afirmou a ministra.

Segundo Damares, não haverá mudanças na estrutura destinada ao encaminhamento de demandas da comunidade LGBT. Na pasta comandada pelo paraibano haverá uma diretoria dedicada às causas LGBT.

“As demandas da comunidade LGBT nunca foram cuidadas por uma secretaria, sempre foram cuidadas por uma diretoria. E o presidente [Jair] Bolsonaro respeitou essa estrutura. Portanto, a comunidade LGBT continua com a estrutura que tinha no ministério”, argumentou Damares.

A Diretoria de Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que era vinculada à Secretaria Nacional de Cidadania, será mantida, com a mesma estrutura, na Secretaria Nacional de Proteção Global. Damares disse que, no comando da nova pasta, vai lutar “pelo combate a todos os tipos de preconceitos nesta nação, inclusive LGBT”.
Na Secretaria de Proteção Global estarão também o combate à tortura, temas ligados à anistia e ao combate ao trabalho escravo.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos terá oito secretarias temáticas. Além da Proteção Global, as secretarias cuidarão dos direitos das pessoas idosas, das pessoas com deficiência, da juventude, das crianças e dos adolescentes, da família, da igualdade racial e das mulheres.

Fonte: Mais PB
Créditos: Agência Brasil