Independentemente da nova ferramenta, o governo Bolsonaro manterá uma tabela com preços mínimos do frete. Como diz a lei aprovada pelo Congresso no ano passado, serão valores suficientes para cobrir os gastos operacionais dos caminhoneiros, principalmente com óleo diesel e pedágios.
As propostas serão apresentadas a caminhoneiros e empresas na próxima semana. “Não temos tempo a perder”, destacou Freitas. “Estamos otimistas, porque está todo mundo disposto a discutir a tabela, incluindo o setor produtivo.” Segundo ele, há três ou quatro soluções tecnológicas que serão apresentadas.
A lei prevê que a tabela de frete deve ser revista e reeditada dias 20 de janeiro e 20 de julho. A próxima versão é a oportunidade para lançar um conjunto de tabelas possível de ser cumprido por ambos lados. Os preços em vigor foram fixados na correria, para encerrar a greve, e até mesmo os caminhoneiros admitem erros.
Leilões
A área de infraestrutura deve também se beneficiar de um trabalho já feito pela equipe de Michel Temer, com leilões, ainda no primeiro trimestre, para concessão de uma ferrovia, 12 aeroportos e quatro terminais portuários. Juntos, eles mobilizarão investimentos estimados em 7 bilhões de reais. As taxas de outorga que serão pagas pelos vencedores dos leilões ao governo somam 4,5 bilhões de reais.