Importância

Papel de Ricardo na FJM vai muito além do simbolismo

O governador Ricardo Coutinho (PSB) assumiu ontem a presidência da Fundação João Mangabeira, braço formador do PSB. Para muitos, a missão de Ricardo a partir de janeiro de 2019 é meramente simbólica, já que por opção, ele fica sem mandato depois de 31 de dezembro deste ano, quando terminar seu segundo mandato de governador da Paraíba.

O governador Ricardo Coutinho (PSB) assumiu ontem a presidência da Fundação João Mangabeira, braço formador do PSB. Para muitos, a missão de Ricardo a partir de janeiro de 2019 é meramente simbólica, já que por opção, ele fica sem mandato depois de 31 de dezembro deste ano, quando terminar seu segundo mandato de governador da Paraíba.

A contribuição de Ricardo ao PSB e a política nacional com a nova função que passa a desempenhar, vai muito mais além do simbolismo. O partir da morte de Eduardo Campos em plena campanha eleitoral de 2014, o PSB andou cometendo equívocos, que só não foram mais destrutivos a legenda, porque todos os outros partidos estavam em situação muito pior.

O apoio a Aécio Neves no segundo turno da eleição de 2014, o embarque na aventura irresponsável do impeachment da presidenta Dilma, a neutralidade nas eleições de 2018 e outras posições adotadas pelo PSB nos últimos anos, confrontam diretamente os ideais e programas do partido. Em todos esses posicionamentos partidários, Ricardo Coutinho e o PSB da Paraíba foram vozes divergentes, e respeitadas, diga-se de passagem.

Portanto, caberá ao governador Ricardo Coutinho, como presidente da Fundação João Mangabeira a partir de janeiro, ser um dos comandantes desse realinhamento histórico do PSB com suas origens e aproveitar o vácuo de liderança que o país atravessa, inclusive partidária, para que a legenda socialista possa se firmar como protagonista da disputa em 2022.

Do ponto de vista político, Ricardo terá uma tribuna, que não deixa de ser nacional, que aliada a sua experiência administrativa, currículo vitorioso, e posturas firmes e coerentes, vai colocá-lo naturalmente como contraponto ao conservadorismo e liberalismo econômico que está sendo empurrado por goela abaixo dos brasileiros por meia dúzia de especuladores.

Sem falar na inspiração para o surgimento de novas lideranças políticas em todo o país, já que Ricardo Coutinho se fez o grande líder da política paraibana, uma terra eivada de oligarquias, implementando uma nova forma de fazer política. Estabelecendo um contato direto com a sociedade, que lhe garantiu apoio e votos durante sua trajetória. Em suma, será bom para Ricardo, para o partido e para o país.

Fonte: Blog do Marcos Weric
Créditos: Marcos Weric