Paraíba ganha 112 mil eleitores para disputa

Considerados a mola propulsora do futuro do país, os jovens eleitores da Paraíba têm nas mãos o voto como importante arma para decidir as próximas eleições. Na Paraíba, segundo dados não consolidados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há pelo menos 112 mil eleitores a mais do que em relação às eleições presidenciais de 2010, considerando novas inscrições e transferências de títulos eleitorais. Até o dia 9 de maio, o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) havia contabilizado 2,853 milhões de eleitores aptos a votar.

As estatísticas do TSE mostram que são 110.927 eleitores de até 17 anos na Paraíba. Na faixa etária de 70 a 79 anos, são 143.688 eleitores. Já os eleitores com idade acima de 79 anos correspondem a 73.549 aptos a votar.

Para o chefe da Seção de Orientação e Apoio às Zonas Eleitorais, Charles Elias Ferreira, o total de 112.371 é um número considerável, que segue a tendência de eleições anteriores, com leve aumento. “O aumento de 112 mil eleitores em um eleitorado de 2,853 milhões de eleitores na Paraíba corresponde a 3,9% de acréscimo, percentual que se mantém de uma eleição para outra, correspondendo ao crescimento populacional”, explicou.

A estatística, porém, ainda não está finalizada. Charles antecipou que os dados consolidados serão divulgados apenas no dia 12 de junho e podem revelar um número ainda mais surpreendente de novos eleitores no Estado.

Diante dos números, o chefe da Seção de Orientação e Apoio às Zonas Eleitorais considera que investir nos jovens eleitores é uma ótima saída para os futuros candidatos que temem uma disputam acirrada nas urnas em 2012. “Postulantes a cargos eletivos podem investir em ideias para a juventude. Eles são um eleitorado em potencial”, opina.

Para Charles, como é facultativo o voto de analfabetos, menores de 18 anos e maiores de 70 anos, o eleitorado jovem deve ser determinante na definição da eleição. “O eleitor menor de idade tira o título porque quer votar, já que não é obrigado a votar.

Então presumimos que a grande maioria vai votar”, afirma Charles.

O cientista político, Italo Fitipalddi, entretanto, pondera que é preciso levar em conta o aumento relativo no eleitorado, pois as estatísticas não indicam ainda se esse acréscimo ocorreu entre eleitores que têm obrigatoriedade de votar. “Se não houver uma participação relativa dessas pessoas (que estão desobrigadas a votar, se quiserem) não deverá gerar impacto no processo eleitoral”, disse.

Do Blog com JP Online