O ativismo da futura primeira dama do Brasil, Michele Bolsonaro, em torno das pautas das pessoas com deficiência trouxe uma visibilidade maior às causas desse público e o aumento do interesse pelo curso de Libras, na Paraíba. A constatação foi feita pela coordenadora do Centro de Atendimento ao Surdo (CAS), nesta sexta-feira (03), durante entrevista ao programa Arapuan Verdade.
Em janeiro desse ano foram realizadas 860 matrículas para o curso de Libras, e a expectativa é de que esse número aumente consideravelmente a partir do próximo ano. “Isso [o trabalho da primeira dama] realmente trouxe uma ênfase maior na procura pelo Curso de Libras. Estamos com matrículas abertas para 2019 e aguardamos um grande número de profissionais de vários segmentos procurando o curso”, disse.
Conforme Lenice, o curso oferecido pelo CAS ensina o essencial para que o estudante possa se comunicar através de libras. “É um curso muito importante, e eu acredito que com à primeira dama à frente, isso traz um bom significado para o curso. Eu tenho uma boa expectativa. (…) ela tem conhecimento, e isso para a comunidade surda é maravilhoso”, ressaltou.
Dia Internacional de Luta da Pessoa com Deficiência
Mércia Melo, diretora técnica da FUNAD, ressaltou que o Dia Internacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado nesta segunda-feira (03), permite que se faça uma reflexão mais enfática em torno dessas questões. “Ainda temos muito a conquistar, o segmento ainda tem muitas lutas a vencer”, ressaltou. Um dos grandes desafios é a inclusão da pessoa com deficiência na Educação.
A diretora afirmou que houve avanços nas políticas de inclusão, na Paraíba. Ela anunciou que um novo prédio da Funad deve ser inaugurado, em breve, no município de Sousa. “Quando encontramos a implementação da política de compromissos de gestão pública voltados ao atendimento e à superação de algumas demandas, conseguimos notar mudanças e avanços. Na Paraíba, há uma política que luta pela inclusão”, lembrou.
Além da visibilidade trazida por políticas públicas, o Paradesporto também tem sido importante na promoção dos direitos desse público. “Na prática, a pessoa com deficiência tem ocupado mais espaços que antes não ocupavam. Elas ficavam muito em casa, hoje elas ocupas mais as políticas públicas e cobram do poder público, coisa que não se via há tempos atrás”, acrescentou Lenice.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba