Parlamentares paraibanos citados em investigação aberta pelo Ministério Público Federal, negaram irregularidades em doações de pessoas físicas para suas campanhas eleitorais. A investigação consta no Diário Oficial do MPF dessa quinta-feira (22). As suspeitas recaem sobre doações realizadas por pessoas sem perfil econômico adequado.
À reportagem do Arapuan Verdade, o deputado estadual Aníbal Marcolino (Avante) negou supostas irregularidades em doações recebidas por sua candidatura e afirmou que fez uma campanha humilde e com poucos recursos. “As pessoas que doaram para minha campanha foi de forma espontânea”, disse.
O deputado Trócolli Júnior (Podemos) confirmou que recebeu doação de pessoas que estão desempregadas, mas ressaltou que sua defesa prestou esclarecimentos ao MPF. “Não nego irregularidades e nem afirmo, mas são situações sanáveis. Não é roubo, não é desvio de dinheiro”, considerou.
O deputado estadual Lindolfo Pires (Podemos) afirmou que sua campanha fez a contratação dos serviços da empresa Odair José da Silva Malhari e que a suspeita do MPF se dá porque a empresa tem uma pendência com a Junta Comercial. “Tudo está sendo normalizado”, esclareceu.
Também citado na investigação, o deputado Anísio Maia (PT) negou qualquer irregularidade. “Todas as doações foram feitas de acordo com a Justiça Eleitoral”, disse.
As investigações são assinadas pelos procuradores Rodolfo Alves e Sérgio Rodrigo Pimentel. Um fato curioso, é que todos os parlamentares envolvidos na ação não obtiveram sucesso em suas campanhas eleitorais.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba