Donald Trump tem participado de diversos comícios para promover as candidaturas de políticos republicanos para as eleições legislativas desta terça-feira, nos EUA. Mas, a escolha de algumas canções está causando dor de cabeça – para o presidente e para os artistas que as lançaram. Rihanna e Axl Rose falaram abertamente que não querem seus hits ajudando na causa de Trump.
“Sweet Child O’ Mine” é uma das canções que vinham sendo usadas por Trump, como aconteceu em um comício em West Virginia. Axl Rose, líder do Guns N’ Roses, não gostou.
“Infelizmente a campanha de Trump está usando um buraco nas licenças de uso de músicas, que não eram para uso político, sem o consenso dos compositores”, afirmou Axl, no Twitter.
O problema é que, mesmo que Axl não queria que Trump use as canções, o presidente e sua equipe podem tocá-las se o local do comício tiver licença para isso. “Particularmente, eu acho irônico que os apoiadores de Trump ouçam um monte de músicas anti-Trump nos comícios e nem saibam ou não liguem.”
Axl vem sendo anti-Trump há um bom tempo. Ele se colocou como opositor desde a eleição e chegou a dizer: “Não temos um presidente”.
Rihanna
Não bastasse Axl, a estrela pop Rihanna também entrou no time de gente que não quer suas canções ligadas a Trump – um grupo que ainda conta com Neil Young e Dee Snider, por exemplo.
Um jornalista a alertou via Twitter que “Don’t Stop the Music” vinha sendo usada em comícios republicanos. “Não por muito tempo. Nem eu, nem minha equipe atenderíamos a esses trágicos comícios, então, obrigado por me avisar!”.
Rihanna vem promovendo a campanha do democrata Andrew Gillum, que tenta ser o primeiro governador negro do estado da Flórida.
Fonte: UOL
Créditos: UOL