Nesta segunda-feira (29), dia seguinte à derrota no segundo turno das eleições de 2018 para Jair Bolsonaro (PSL), Fernando Haddad (PT) voltou à vida normal. Professor de administração e gestão pública do Insper, instituição privada de ensino superior em São Paulo, o ex-candidato à Presidência tirou 90 dias de licença para se dedicar à campanha.
Desde setembro, quando Haddad entrou de vez na campanha quando saiu da vaga de vice e assumiu a liderança da chapa, já que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral, o ex-prefeito da capital paulista seguiu pelo país na difícil tarefa de mostrar que era o candidato do PT, que não era o Lula, mas era o escolhido dele.
De acordo com o UOL, Haddad demonstrou incômodo ao ver que alguns jornalistas o observavam em frente à sua residência, na zona sul. Ele entrava em casa, a pé, pouco antes das 11h, quando foi abordado pela reportagem. “Acabou, né, gente?”, disse. “Fui trabalhar”, respondeu ao ser perguntado de onde voltava.
Ele também não quis comentar a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) e disse que já havia se declarado por meio do Twitter: “Presidente Jair Bolsonaro. Desejo-lhe sucesso. Nosso país merece o melhor. Escrevo essa mensagem, hoje, de coração leve, com sinceridade, para que ela estimule o melhor de nós. Boa sorte”.
Na noite de ontem (28), Haddad decidiu não ligar para Bolsonaro para parabenizá-lo pela vitória. De acordo com uma fonte do UOL próxima ao petista, ele não fez o contato devido às ofensas pessoais que o capitão reformado do Exército direcionou a ele ao longo da campanha.
Haddad deve visitar Lula na sede da PF (Polícia Federal) ainda nesta semana.
Fonte: Yahoo
Créditos: Yahoo