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Temer diz que agressões são assunto para Judiciário e promete transição até dia 30

— O que houve de agressão, etc, tem que ser visto pelo Judiciário. Nós temos mais uma vez que prestigiar as instituições, disse.

SÃO PAULO – O presidente Michel Temer (MDB) evitou se posicionar sobre os casos deviolência de motivação política que ocorreram nos últimos dias. Segundo ele, as agressões são assunto para o poder Judiciário. Ao comentar as eleições , o presidente disse que o governo de transição deve começar, no máximo, até terça-feira. Temer votou na manhã deste domingo no colégio Santa Cruz, Alto de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo.

— O que houve de agressão, etc, tem que ser visto pelo Judiciário. Nós temos mais uma vez que prestigiar as instituições.

No fim da tarde de sábado, um homem foi assassinado a tiros enquanto acompanhava uma carreata de apoiadores de Fernando Haddad (PT), na cidade de Pacajus, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Segundo o presidente, o governo já preparou tópicos para a transição com o próximo governo:

— Quando a equipe dele (o vencedor) contactar o governo já recebe praticamente todos os dados do atual governo. Daquilo que foi feito e do que ainda precisa ser feito.

Questionado sobre um apoio do seu partido, o MDB, a um eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas de intenção de votos, Temer foi econômico:

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— No presente momento, não há nenhuma decisão.

O presidente foi ao local de votação acompanhado pelo ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD).

No Twitter, Temer declarou que é mais um dia de “eleições tranquilas”. Ao falar com jornalistas no local de votação, pregou a “irmandade” do povo brasileiro:

— O povo brasileiro, um povo muito ligado à ideia de solidariedade, amizade, fraternidade, vai se irmanar a partir de hoje.

Fonte: O Globo
Créditos: O Globo

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